Temores dos efeitos de uma crise imobiliária na China sobre as economias local e global mantinham investidores angustiados no início desta semana, com os negócios do pré-mercado indicando abertura em queda do principal índice brasileiro de ações.
Às 9h34, o contrato futuro de Ibovespa com vencimento em 13 de outubro mostrava desvalorização de 0,5%, aos 113.190 pontos.
“As preocupações com o setor imobiliário da China seguem pesando sobre os negócios”, afirmou a equipe de pesquisa econômica do Bradesco, em nota a clientes.
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Mais cedo, o governo chinês anunciou injeção de 15,5 bilhões de dólares no sistema financeiro com operações de recompra reversa de 14 dias, buscando garantir a liquidez do sistema.
Não bastassem os efeitos do possível calote da incorporadora Evergrande, agora o mercado também passa a avaliar outra possível crise na China, a energética, devido ao aperto da oferta de carvão, que provocou contração na indústria em várias regiões e pesou sobre o crescimento econômico do país.
Controles de emissões mais rígidos também têm afetado a oferta de energia.