Terminou às 18h12 a segunda sessão de análise de conjuntura do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que pode decretar o fim do ciclo de alta de juros. A reunião havia começado às 14h11.
A análise de conjuntura continua amanhã pela manhã. Na sequência, à tarde, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os oito diretores da instituição têm mais uma rodada de discussões antes de indicarem o novo patamar da Selic.
A expectativa majoritária do mercado financeiro é de manutenção da Selic (a taxa básica de juros) no patamar atual de 13,75%, conforme 41 das 50 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast. Outras nove projetam alta de 0,25 ponto porcentual, a 14,00%, o que representaria o primeiro aperto monetário em período eleitoral desde 2002.
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No Copom de agosto, o BC indicou que o plano de voo era manutenção dos juros em patamar significativamente contracionista após o aumento da Selic em agosto, mas que iria avaliar a necessidade de um ajuste residual, de 0,25pp este mês.
Os juros básicos já estão no mesmo nível da taxa que vigorou de dezembro de 2016 a janeiro de 2017 e o atual ciclo de aperto monetário entrou para história como o mais longo desde a criação do Copom. Já foram 12 aumentos consecutivos desde a mínima histórica de 2%, atingida em meio aos efeitos drásticos da pandemia de covid-19.