O Tesouro Nacional confirmou, na noite de terça-feira (2), as operações de captação externa em dólares. Uma das operações foi a de reabertura dos bonds (títulos de renda fixa) Global 2030, com volume de cerca de US$ 750 milhões. O retorno ao investidor (yield) foi de 5,200% ao ano. Os bonds 2030 foram emitidos originalmente em 11 de junho, pagam juro anual de 5,5% e, com a captação da terça-feira, passam a somar US$ 2,250 bilhões.
De acordo com o Tesouro, foi uma dual tranche (modelo financeiro onde o mesmo emissor oferece simultaneamente duas divisões – tranches – de um mesmo título de investimento), com gerenciamento de passivos e vencimento em 6 de novembro daquele ano.
O cupom de juros ficou em 5,500% ao ano e o preço de 101,338% de seu valor de face. No anúncio, a taxa estava em torno de 5,450% ao ano e no encerramento caiu para 5,200% ao ano. O Global 2030 é uma operação de reabertura.
Já o volume do Global 2056, o Tesouro divulgará nesta quarta-feira (3). A dual tranche com gerenciamento de passivos terá vencimento em 12 de janeiro daquele ano. Esta é uma captação de um novo benchmark (padrão de desempenho utilizado para comparar e avaliar processos, produtos, serviços ou investimentos).
O cupom de juros ficou em 7,250%, com abertura de 7,750% e taxa final de 7,500%. O preço ficou em 97,038% do seu valor de face. O spread-over-treasury (diferença de rendimento entre um título corporativo – ou outro título de risco – e um título do Tesouro dos EUA de mesmo prazo) da operação ficou em 253 pontos-base.
Os bancos líderes da operação de bonds do Tesouro Nacional foram Bank of America, Itaú e JP Morgan e a liquidação se dará no próximo dia 11.