A ação que pode superar o cenário macroeconômico desafiador no Brasil, segundo o Santander

De acordo com os analistas Felipe Cheng e Cesar Davanco, a resiliência da companhia está em fatores como a base de clientes de alta qualidade, caracterizada por diversificação setorial, baixa rotatividade de mortalidade e crescente apetite por soluções de software. Além disso, ela tem um “significativo” poder de precificação, apoiado por contratos indexados à inflação.

Assim, apesar de um cenário macroeconômico mais difícil para 2025, o banco projeta que a Totvs será capaz de entregar tendências “robustas” na receita recorrente anual líquida (ARR na sigla em inglês), combinada a margens crescentes, indicam os analistas.

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Eles estimam que o mix de inflação, como um Índice Geral de Preços (IGPM) acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) poderia adicionar de R$ 130 milhões a R$ 140 milhões em ARR em relação a 2024. Dessa forma, expandiria a margem do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 100 pontos base (bps).

“Não é nenhuma surpresa o fato de a empresa ter conseguido crescer de forma consistente acima do PIB nominal nos últimos 11 anos”, descrevem em relatório.

O banco vê ainda a ação ser negociada a 22 vezes o preço sobre lucro para 2025, o que é considerado “razoável” frente à previsão de taxa de crescimento anual composto de lucro por ação para três anos de 26%

A projeção representa um desconto em relação à média histórica de 15 anos da empresa (aproximadamente 24 vezes), apesar do crescimento muito mais favorável da receita, do Ebitda e da dinâmica do fluxo de caixa livre, aponta o Santander.

O banco tem recomendação Outperform (acima do mercado, equivalente à compra) para a ação, com preço-alvo de R$ 37, o que representa potencial de valorização em 8,63% frente ao fechamento da última sexta-feira (31), de R$ 34,06.

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