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Com queda de patente à vista, ‘trade Ozempic’ deve impulsionar ações de farmacêuticas na B3

Analistas ouvidos pela Broadcast esperam aumento da demanda por papéis de saúde após chegada dos genéricos

Por Vinícius Novais

03/09/2025 | 11:17 Atualização: 03/09/2025 | 11:17

Farmacêuticas podem ser beneficiadas por Trade Ozempic. (Foto: Adobe Stock)
Farmacêuticas podem ser beneficiadas por Trade Ozempic. (Foto: Adobe Stock)

A queda da patente da semaglutida no Brasil, prevista para julho de 2026, pode agregar valor às ações das farmacêuticas e das redes de varejo de medicamentos na B3. Analistas ouvidos pela Broadcast esperam aumento da demanda por esses papéis após a chegada dos genéricos, movimento que vem sendo apelidado de “Trade Ozempic“, em alusão ao medicamento para diabetes que também se revelou emagrecedor.

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Um exemplo desse potencial foi visto em 4 de agosto, quando a ação da RD Saúde (RADL3) disparou 8,5% com o início das vendas das canetas emagrecedoras da EMS, as primeiras produzidas no País. Os dispositivos utilizam liraglutida, cuja patente expirou em 2024. No mês passado, o papel da companhia avançou 28,10%, o melhor desempenho do Ibovespa no período.

Desde então, analistas buscam estimar o impacto da perda da patente do Ozempic, que é exclusiva da Novo Nordisk, sobre as ações do setor. Pela lei brasileira, medicamentos inovadores garantem exclusividade por até 20 anos; depois disso, podem surgir versões genéricas que devem ser pelo menos 35% mais baratas.

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A Novo Nordisk colheu grandes frutos com o produto. No dia seguinte à publicação do estudo que comprovava a efetividade da substância na perda de peso, em 22 de março de 2021, o papel da companhia era cotado a 223,05 coroas dinamarquesas. Até 24 de junho de 2024, a ação acumulava alta de 362,94%, chegando a 1.032,58 coroas, sua máxima histórica. Desde então, entrou em trajetória de queda e, na terça-feira (2), fechou a 358,5 coroas dinamarquesas, por conta das pesquisas sobre genéricos e da proximidade do fim da patente.

O analista do BTG Pactual, Luiz Felipe Guanais, explica que os genéricos costumam triplicar a margem e elevar o volume de vendas entre 20% e 30% no varejo. Ele ressalta que a participação da RD Saúde nesse nicho é relativamente maior que a de outros itens. Já para a Hypera (HYPE3), a comercialização dos genéricos da medicação é inédita, abrindo um mercado não explorado.

Guanais acrescenta que, no segundo trimestre de 2025, mesmo com a patente ainda vigente, o impacto do produto nos balanços superou as expectativas. Apenas parte desse efeito, segundo ele, foi precificada, restando espaço para alta que tende a se materializar no segundo trimestre de 2026, após o fim da proteção.

A CEO da SHS Investimentos, Adriana Ricci, projeta que o Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) da Hypera aumente entre 3% e 7% com a venda dos genéricos de GLP-1, com a maior parte do resultado aparecendo em 2027. Ela calcula ainda elevação de 7% a 11% na margem de lucro das varejistas, com destaque para a RD Saúde.

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Ricci entende que a Hypera deve ser o principal player a apostar no setor, visto que esse tipo de produto exige grande investimento e não há certeza sobre a recepção do público aos genéricos, o que afasta concorrentes como a EMS e a Eurofarma. A SHS estima que o mercado de GLP-1 movimente R$ 6 bilhões no Brasil em 2025, alcançando US$ 20 bilhões no mundo. Em 2024, foram R$ 3,7 bilhões no País e US$ 17 bilhões globalmente.

O diretor de Gestão de Fundos da Oryx, Luiz Arthur Fioreze, calcula que a farmacêutica possa capturar R$ 900 milhões em receitas adicionais já em 2026, alta de 8,9% sobre o resultado de 2024. “A expectativa é de que a entrada no mercado de análogos do Ozempic reforce a sua posição de liderança”, afirma Fioreze, destacando que, entre 2018 e 2024, a Hypera registrou crescimento médio anual de 16% na receita.

SUS pode elevar demanda privada

Outro ponto no radar dos investidores é a eventual inclusão do medicamento no Sistema Único de Saúde (SUS). A Conitec, órgão que avalia a incorporação de tecnologias ao SUS, chegou a abrir consulta pública sobre a oferta de semaglutida pelo SUS.

A proposta previa tratamento gratuito para pacientes com obesidade grau II e III. O custo anual por paciente, segundo a Novo Nordisk, seria de R$ 34 mil por dois anos (R$ 17 mil ao ano). Já a Conitec calcula despesa total de R$ 7 bilhões em cinco anos e, por isso, recomendou a não inclusão.

Fioreze observa que, caso a substância entre no SUS, a demanda pública poderá exigir maior produção do setor privado. O executivo avalia que a procura seria elevada, já que 31% da população brasileira é considerada obesa e cerca de 68% apresenta excesso de peso.

Riscos para suprir demanda

Em relatório, a XP ressalta que um dos principais riscos para o medicamento GLP-1, com a patente ainda em voga, é a escassez de oferta. A corretora destaca, contudo, que a RD Saúde e a Pague Menos estão mais bem posicionadas para suprir a demanda de seu público. Além disso, a RD Saúde e a Drogaria São Paulo oferecem a medicação com melhores preços.

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Um dos riscos para a Hypera, ressalta Ricci, da SHS, é a reação da Novo Nordisk no mercado brasileiro. A multinacional investe cerca de R$ 6,4 bilhões, segundo a CEO, para ampliar sua capacidade industrial no País até 2028.

Além disso, existe o risco de a companhia estrangeira obter a prorrogação da patente. Após derrotas, a Novo Nordisk recorre agora ao Superior Tribunal de Justiça para estender o prazo da patente. Ela alega que, como o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) levou 13 anos para conceder a proteção, usufruiu dela por apenas 7 anos.

Mesmo sem Ozempic, setor é defensivo

Para o diretor de análise da Levante, Enrico Cozzolino, mesmo sem considerar o Ozempic, o setor de saúde tornou-se uma opção defensiva para o investidor. Cozzolino cita o envelhecimento populacional e a necessidade de medicamentos contínuos; a mudança de hábitos após a pandemia de Covid-19; o caráter essencial dos remédios, que o consumidor não deixa de comprar mesmo em crise; além dos reajustes tabelados e da tributação reduzida para alguns produtos.

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