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Juros dos Treasuries avançam, impulsionados por acordo para teto da dívida

Além disso, o dia contou com a divulgação do relatório de empregos (payroll)

Juros dos Treasuries avançam, impulsionados por acordo para teto da dívida
Foto: Envato Elements

Os rendimentos dos Treasuries avançaram neste sessão, impulsionados por um apetite por risco em Nova York que seguiu a aprovação do acordo para o teto da dívida nos Estados Unidos. Além disso, o dia contou com a divulgação do relatório de empregos (payroll) na economia americana em maio, e que deu sinalizações sobre quais devem ser os próximos passos da política monetária do Federal Reserve (Fed).

No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos subia a 4,499%, o da T-note de 10 anos avançava a 3,696% e o do T-bond de 30 anos tinha alta a 3,881%.

O Senado dos EUA deu a aprovação final nesta quinta-feira, 1º, para o aumento do teto da dívida e o corte dos gastos orçamentários. O acordo bipartidário será enviado agora para o presidente Joe Biden a tempo de virar lei antes da segunda-feira, 5 – data estimada pelo Departamento do Tesouro para o governo ficar sem dinheiro para honrar todos os compromissos, caso o teto da dívida fosse mantido. O texto foi aprovado por 63 votos a 36, o que reflete o apoio de democratas e republicanos. Apesar da resolução do impasse, a Fitch manteve a classificação do país em observação negativa, considerando todas as implicações do mais recente episódio e as perspectivas para as trajetórias fiscais e da dívida a longo prazo.

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Quanto ao payroll, o relatório de maio mostrou geração de empregos em nível acima do esperado, em sinal de economia do país ainda positiva, mas desaceleração nos salários, o que para vários analistas reforça argumento por pausa nos juros pelo Fed em junho. O BMO afirma que, de início, houve máxima dos retornos dos Treasuries após o dado, mas o movimento logo perdeu fôlego em grande medida. Uma curva de juros mais achatada e o que o banco de investimentos vê como uma “confirmação” de uma pausa em junho seriam os dois fatos mais relevantes decorrentes do payroll, opina o BMO.

Com a pressão ascendente sobre o crescimento dos salários aparentemente diminuindo e os principais indicadores sugerindo que a economia está começando a desacelerar, a Capital Economics ainda pensa que o Fed será capaz de cortar juros mais rápido do que os investidores esperam. “É por isso que achamos que os rendimentos dos Treasuries de longo prazo cairão no restante deste ano; prevemos que o rendimento de 10 anos atinja 3,25%, de perto 3,7% agora”, projeta.

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