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Treasuries fecham em alta com corte de juros nos EUA em destaque

Durante a sessão, alguns membros do BC falaram sobre o tema e ajudaram a direcionar o mercado

Treasuries fecham em alta com corte de juros nos EUA em destaque
Juros e economia (Foto: Adobe Stock)

Os juros longos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) fecharam em alta nesta sexta-feira (20) e os curtos seguiram mais ancorados, enquanto investidores seguem precificando a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Durante a sessão, alguns membros do BC falaram sobre o tema e ajudaram a direcionar o mercado.

O retorno da T-note de 2 anos caía de 3,587% no fim da tarde de quinta-feira em Nova York para 3,584% em horário similar hoje. A taxa projetada das T-note de 10 anos avançava de 3,721% para 3,731% e a do T-bond de 30 anos avançava, passando de 4,054% para 4,078%.

A curva de juros americana continuou se ajustando hoje após decisão de juros e em reação a falas de dirigentes do Fed.

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Os juros curtos assumiram tendência de baixa, ainda que o vencimento de 2 anos tenha devolvido praticamente todo o movimento no fim do dia, após o diretor Christopher Waller afirmar que está confortável com ritmo agressivo de cortes de juros, se dados apontarem desaceleração intensa da inflação ou da economia.

Já Patrick Harker, presidente do Fed da Filadélfia, afirmou que o BC americano segue com postura dependente de dados amplos, não apenas de um único mês ou indicador. E a diretora Michelle Bowman disse que, enquanto a inflação básica permanece em torno ou acima de 2,5%, há risco de que a ação da autarquia possa ser interpretada como uma declaração prematura de vitória no mandato de estabilidade de preços.

Para Ian Lyngen, da BMO Capital, o movimento de inclinação da curva é uma implicação óbvia da decisão, mas que a tendência pode ser testada em momentos de estresse. “Há também a preocupação crescente de que a próxima fase no círculo de angústia macro do mercado será revisitar os aspectos mais resilientes da inflação e reconsiderar o recente progresso após o corte de 0,5 ponto.”

Com informações da Dow Jones Newswires