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Segundo o UBS, o Brasil tem parecido barato nos gráficos de Preço por Lucro (P/L) há algum tempo, com valuations que podem ser explicados por taxas de juros mais elevadas – motivo que fez a casa permanecer cautelosa com o País, aguardando um conforto em relação à virada do ciclo na Selic. Assim, como a equipe macroeconômica entende que a alta de 0,25 ponto porcentual na taxa Selic foi a última do ciclo de aperto monetário, o foco fica para o início da flexibilização monetária.
Além disso, uma eventual mudança no governo, considerando que as taxas de aprovação do governo Lula estão baixas, pode ser algo que agrade os mercados de títulos de dívida, e portanto, as ações, segundo relatório desta segunda-feira.
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Entre os catalisadores de curto prazo, o UBS também menciona dois pontos. O primeiro, é que o Brasil é razoavelmente imune a riscos tarifários, visto que menos de 5% da receita advém dos Estados Unidos e mais de 70% está relacionada à economia doméstica. O segundo, que o País é um dos mercados mais sensíveis aos preços de petróleo, geralmente performando melhor que a média do mercado em caso de alta da commodity.
Caso a tese de que os valuations das ações brasileiras, baixos, estejam realmente relacionados aos juros elevado, o UBS avalia que os múltiplos – atualmente 28% abaixo da média histórica de 10 anos – terão muito espaço para crescer.
As informações constam em relatório sobre a estratégia para ações de Mercados Emergentes e Ásia e Pacífico (APAC) do UBS, assinado por Sunil Tirumalai, Karen Hizon, Kruti Shah, e Manik Narain.
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