Nesta quarta-feira (28), o UBS BB – banco de investimento único – elevou o preço-alvo da Vivo (VIVT3) de R$ 48 para R$ 51 e reiterou a recomendação de compra das ações.
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A atualização, de acordo com o próprio banco, se deu pelo rendimento atraente de fluxo de caixa livre (FCF) e pela expansão de lucros que pode impactar no aumento dos dividendos.
O novo preço-alvo para Vivo também é suportado por um EV/Ebitda esperado para 2024 de 4,5x, frente a 4,3x anteriormente.
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De acordo com o MoneyTimes, os analistas do UBS BB afirmam que a boa geração de fluxo de caixa da companhia telefônica se dá pelo menor índice Capex/vendas e pela margem estável. Isso suporta um rendimento de FCF de 9,6% esperado para 2024.
Os analistas também afirmam que as melhores estimativas de lucro são sustentadas pelas menores despesas com depreciação e amortização – redução do valor total de uma dívida – e operações sólidas em todas as unidades da Vivo, destacam eles.
Além disso, eles ainda afirmam que a redução de capital de R$ 5 bilhões solicitada à Anatel pode ser a “bala de prata” da Vivo e destacam três pontos:
- o volume solicitado pode representar um aumento de 30% em relação às estimativas para os dividendos dos próximos três anos;
- os R$ 5 bilhões divididos igualmente entre 2024 e 2026 significariam rendimento entre 8% e 10% no período — superior aos 6% e 7% dos pares;
- a migração da concessão deve aumentar a flexibilidade regulatória para novas reduções de capital no futuro.