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- Vale (VALE3) nega ter recebido intimação do MPF para um bloqueio de R$ 10 bilhões em bens
- O caso diz respeito ao rompimento da barragem da Samarco em 2015, que deixou 19 mortos
A Vale (VALE3) negou ter recebido intimação do Ministério Público Federal (MPF) para um bloqueio de valores direcionado aos acionistas da Samarco. Segundo notícia veiculada na imprensa na segunda-feira (26), a determinação teria o objetivo de garantir recursos para a possível inclusão de determinados territórios no Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC). A quantia a ser bloqueada seria de R$ 10 bilhões.
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O caso diz respeito ao rompimento da barragem da Samarco em 2015, que deixou 19 mortos e um grande impacto ambiental e socioeconômico ao longo do leito do Rio Doce.
Por meio de nota, a mineradora informou que o termo, firmado em março de 2016 entre a Samarco e autoridades federais e dos Estados de Minas Gerais (MG) e Espírito Santo (ES), teve apoio de acionistas e levou à criação da Fundação Renova, que determinou as localidades afetadas.
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Mas o Comitê Interfederativo (CIF), órgão externo ao Renova, considerou ter havido impactos em outros territórios não previstos no TTAC, solicitando inclusão de mais locais. O pedido do CIF foi contestado pela Vale, que, segundo a companhia, ainda aguarda a decisão da Justiça.