O Ebitda da Vale (VALE3) no terceiro trimestre de 2025, de US$ 4,399 bilhões, superou as estimativas do Santander em 5% devido ao menor custo nos metais ferrosos e no segmento de cobre.
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O Ebitda da Vale (VALE3) no terceiro trimestre de 2025, de US$ 4,399 bilhões, superou as estimativas do Santander em 5% devido ao menor custo nos metais ferrosos e no segmento de cobre.
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No geral, o banco considerou os resultados do período fortes, impulsionados por melhores preços realizados no minério de ferro e subprodutos, volumes robustos de vendas de minério de ferro e cobre, e custos e despesas menores.
A produção de minério de ferro da Vale atingiu 94,4 milhões de toneladas no período, alta anual de 4% e de 13% em relação ao segundo trimestre. Esse é o maior nível desde 2018, com compras de terceiros representando 8,2 milhões de toneladas desse montante. O aumento trimestral foi impulsionado por uma maior produção em todos os sistemas da empresa.
Yuri Pereira e Giovana Langanke destacam, em relatório, que a mineradora teve a forte geração de FCF (fluxo de caixa livre) de US$ 2,568 bilhões. “Além do forte desempenho operacional, há o influxo de caixa de US$ 1,0 bilhão da conclusão da transação da JV da Aliança Energia e necessidades sequenciais menores de capital de giro, sobre prazos mais longos de estoques e preços acumulados mais altos”, afirmam.
O Santander aponta ainda que a Vale implantou US$ 1,250 bilhão em capex no trimestre, alcançando apenas 63% do ponto médio da orientação para 2025. A alavancagem ficou em 0,8x ND/LTM Ebitda e os analistas esperam uma reação positiva do mercado amanhã.
O Santander reiterou a classificação de Outperform (equivalente a compra) para as ações da Vale (VALE3) (Top Pick). O preço-alvo é de US$ 15,00.
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