A estratégia de longo prazo da Vale (VALE3) não mudou nas perspectivas da nova gestão sob o comando de Gustavo Pimenta, segundo o Santander. Para o banco, contudo, se superar os principais obstáculos, as métricas da Vale para a sua dívida líquida expandida podem ser revisadas.
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“O que, em nossa visão, abriria espaço para distribuição de dividendos maior no longo prazo”, afirmam os analistas Yuri Pereira e Arthur Biscuola, que participaram da reunião com o novo CEO para discutir as condições atuais do mercado e as iniciativas em andamento da mineradora para otimizar seu portfólio.
Os profissionais fazem referência à expansão da produção para 340-350 milhões de toneladas com foco na melhoria na qualidade do minério de ferro, ao aumento da participação em metais básicos, à redução de custos, ao incremento da eficiência organizacional, ao investimento em novas tecnologias para aumentar produtividade sem comprometer a segurança, além da necessidade de melhorar as relações institucionais, obter licenças necessárias para expansão e manter a abordagem disciplinada em aquisições, focando alocação de capital em projetos já anunciados, assim como em sua política de dividendos e programas de recompra de ações.
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O Santander tem recomendação Outperform (equivalente a compra) para Vale (VALE3), com preço-alvo de R$ 90, um upside de 47,6%, em relação ao fechamento de quarta-feira (9), de R$ 60,96.
* Com informações do Broadcast
