A Moody’s atribuiu o rating “AAA.br” à proposta da 10ª emissão de debêntures (títulos de dívida) da Vale (VALE3), no valor de R$ 6 bilhões – relembre aqui. A perspectiva é estável.
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Para a agência de classificação de risco, a emissão aumentará a dívida bruta da mineradora, mas seus índices se alterarão de “maneira pouco relevante”, diz, lembrando que o índice de dívida bruta/Ebitda (incluindo receita financeira) aumentará para 0,94 vez ante 0,88 vez no segundo trimestre deste ano.
“A liquidez da Vale permanece robusta, com caixa suficiente para os vencimentos até 2027”, destaca a agência em relatório divulgado na quinta-feira (17).
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Ainda segundo a Moody’s, o perfil de crédito da Vale reflete a posição de liderança da empresa, “suportada pela larga escala como uma das maiores mineradoras no mercado global de minério de ferro e níquel, e competitiva estrutura de custos”.
O rating da Moody’s para a emissão da companhia também incorpora a diversificação geográfica de ativos e o portfólio de produtos com uma ampla gama de commodities. “A robustez do modelo de negócios da Vale está refletida em suas métricas de crédito, com destaque para sólidas margens operacionais, robusta posição de liquidez e baixo índice de alavancagem”, considera.
Adicionalmente, conforme também a agência de risco, a Vale (VALE3) apresenta forte flexibilidade financeira, atenuando a sua exposição aos ciclos das commodities.
* Com informações do Broadcast
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