A Vale (VALE3) informou há pouco sobre decisão favorável do Conselho Estadual de Política Ambiental da Semad de Minas Gerais pela aprovação da Licença de Operação da barragem Torto, no complexo de Brucutu, em Barão de Cocais e São Gonçalo do Rio Abaixo. A barragem Torto é uma estrutura construída em etapa única, sem alteamentos e possui Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) desde junho de 2022.
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Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa diz que a estrutura receberá parte dos rejeitos provenientes da usina de Brucutu. O complexo conta com uma planta de filtragem, que processa a maior parte do rejeito gerado e permite o empilhamento em estado sólido, além da produção de areia como coproduto, reduzindo-se, portanto, a dependência de Barragens.
Segundo a Vale, o início gradual das operações da Barragem Torto permite a melhora substancial da qualidade média do portfólio de produtos da Vale e maior produção de aglomerados, como pelotas e briquetes de minério de ferro, através da substituição da produtos de alta sílica por produtos de alta qualidade, como o pellet feed.
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“A melhora do mix de produtos possibilita a captura de maiores prêmios sobre os preços de nossos produtos, contribuindo positivamente para nossos resultados. Conforme divulgado anteriormente, a Vale espera produzir 36 a 40 milhões de toneladas de aglomerados de minério de ferro em 2023 e 50 a 55 milhões de toneladas em 2026”, afirma.