

A produção de minério de ferro da Vale (VALE3) no segundo trimestre deste ano aumentou 3,7% em relação ao mesmo período de 2024, alcançando 83,599 milhões de toneladas (Mt).
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A produção de minério de ferro da Vale (VALE3) no segundo trimestre deste ano aumentou 3,7% em relação ao mesmo período de 2024, alcançando 83,599 milhões de toneladas (Mt).
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Na comparação com o trimestre anterior, a produção de minério da Vale avançou 23,6%, informou a mineradora em seu relatório de produção e vendas divulgado há pouco.
No período, a empresa comercializou 77,346 milhões de toneladas da commodity, recuo de 3,1% na comparação anual e avanço de 16,9% no intervalo trimestral. Segundo a Vale, o trimestre foi marcado por “um sólido desempenho em todos os segmentos de negócio”.
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Na produção de minério de ferro, a empresa avalia que a combinação de novos ativos em desenvolvimento (ramp-up) e a maior confiabilidade operacional têm suportado a maior aderência ao plano de produção de 2025.
A Vale diz ainda que a produção de minério de ferro totalizou 83,6 Mt, principalmente devido ao forte desempenho da planta de Brucutu, com o comissionamento da 4ª linha de processamento, e a um novo recorde de produção para um segundo trimestre na operação S11D. As vendas de finos atingiram 67,678 milhões de toneladas, recuo de 1,2%% ante o mesmo período do ano passado e avanço de 19,2% na comparação sequencial.
O preço realizado de finos de minério de ferro foi de US$ 85,1 por tonelada no segundo trimestre de 2025, recuo de 13,3% ante o mesmo período do ano passado. Em comparação ao trimestre anterior, o recuo foi de 6,3%, informou a Vale em seu relatório de produção e vendas nesta terça-feira, 22.
Segundo a mineradora, o preço médio realizado de finos de minério se deu, principalmente, devido à redução dos preços de referência do minério de ferro. O preço médio realizado das pelotas teria, também, refletido a diminuição dos preços de referência da commodity.
O preço realizado das pelotas foi de US$ 134,1 a tonelada, recuo de 14,7% ante mesmo período do ano passado e queda de 4,8%% na comparação sequencial.
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O prêmio all-in ficou positivo em US$ 1,1 por tonelada ante US$ 1,8 do trimestre anterior.
A empresa diz ainda que o prêmio se justifica, principalmente, devido a menor contribuição do negócio de pelotas. “Os prêmios de finos de minério de ferro melhoraram US$ 0,2/t na comparação com o trimestre anterior como resultado da estratégia do portfólio de produtos”, afirma a Vale em seu relatório.
As vendas de pelotas da Vale tiveram recuo de 15,6% na comparação anual e queda de 0,1% no intervalo trimestral, para 7,483 milhões de toneladas (mt), enquanto a produção de pelotas foi de 7,85 milhões de toneladas, recuo anual de 11,7% e alta de 9,3% na comparação trimestral.
Anteriormente, a Vale reduziu sua orientação (guidance) de produção de pelotas para 2025 da faixa de 38 Mt a 42 Mt para 31 Mt a 35 Mt, indicando as condições atuais do mercado global – com excesso de oferta e redução da demanda, pressionando os preços. Também citou a paralisação da planta de pelotização de São Luís para manutenção preventiva, no terceiro trimestre de 2025.
A Vale registrou uma produção de níquel de 40,3 mil toneladas no segundo trimestre de 2025, avanço de 44,4% ante mesmo intervalo de 2024. Em relação ao trimestre anterior, houve queda de 8,2%.
As vendas de níquel somaram 41,4 mil toneladas, alta de 20,7%% na comparação anual e de 6,4% no intervalo trimestral.
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Já o preço médio realizado do níquel entre abril e junho foi de US$ 15.800 a tonelada, cifra 15,2% menor na comparação anual e 1,9% menor no intervalo trimestral.
Ainda segundo a Vale, a alta na produção de níquel foi impulsionada pelo melhor desempenho dos ativos no Canadá e em Onça Puma, além de menores atividades de manutenção planejadas, e com benefício adicional do desenvolvimento (ramp-up) do projeto VBME (Voisey’s Bay Mine Expansion).
A Vale informou que a produção de cobre foi de 92,6 mil toneladas no segundo trimestre de 2025, avanço de 17,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 1,9% na comparação trimestral, segundo o relatório de produção e vendas divulgado nesta terça-feira pela mineradora.
As vendas de cobre no período somaram 89 mil toneladas, alta de 17% na comparação anual e de 8,7% em relação ao trimestre anterior.
O preço realizado do produto no período recuou 2,4% na comparação anual e aumentou 1,1% no intervalo trimestral, a US$ 8.985 a tonelada.
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A Vale pontua maiores teores obtidos em Sossego, juntamente com a capacidade nominal alcançada no Complexo de Salobo e o ramp-up do projeto VBME. “O resultado representa a maior produção no segundo trimestre desde 2019 e dá continuidade a um padrão de crescimento contínuo da produção ao longo de três anos”, escreve a companhia.
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