O que este conteúdo fez por você?
- A etapa iniciada em 7 de março tinha R$ 6 bilhões para resgate
- A primeira fase do SVR aconteceu entre março e abril de 2022, mas foi encerrada no após a greve dos funcionários do BC
- Nesta segunda etapa do SVR, há mais opções de valores a receber do que na inicial, com cerca de R$ 6 bilhões a serem resgatados ainda
Após um mês de reabertura das solicitações de recursos “esquecidos”, correntistas resgataram R$ 342,2 milhões pelo Sistema de Valores a Receber (SVR), segundo levantamento do Banco Central (BC). Até ontem, foram feitas 122,2 milhões de consultas.
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De acordo com o levantamento divulgado nesta segunda-feira (10) pelo BC, na etapa iniciada em 7 de março havia R$ 6 bilhões disponíveis para resgate. As maiores quantias, até o momento, foram realizadas por uma pessoa física que retirou R$ 749,5 mil e por uma empresa, que sacou R$ 3,3 milhões.
A primeira fase do SVR aconteceu entre março e abril de 2022, mas foi encerrada no após a greve dos funcionários do BC, e voltou em março deste ano.
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O BC também destacou que a versão deste ano traz “novidades importantes”, como impressão de telas, sala de espera virtual e consulta de valores de pessoa falecida. A autoridade monetária informou que nesta nova fase 8 milhões de pessoas e 2 milhões de empresas ainda possuem valores a receber.
Quem pode receber esses valores?
Nesta segunda etapa do SVR, há cerca de R$ 6 bilhões a serem resgatados ainda. Na fase passada, cidadãos com conta corrente ou poupança encerradas com saldo disponível, cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito, recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados, tarifas cobradas indevidamente e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas já tinham direito a resgatar tais valores.
Nesta nova fase, também foram incluídas as seguintes consultas: contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas com saldo disponível, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas com saldo disponível e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.
Para reaver o dinheiro “esquecido” nos bancos, o correntista deve entrar no site do governo e no SVR e informar o CPF e a data de nascimento próprio ou de uma pessoa falecida para descobrir se tem há alguma quantia à disposição. No caso de empresas, basta informar o CNPJ e a data de abertura da companhia.
- Saiba tudo sobre os resgates de dinheiro “esquecido” nos bancos aqui.