

A Vittia (VITT3), fabricante de insumos biológicos e nutricionais para a agricultura, registrou lucro líquido de R$ 75,3 milhões em 2024, queda de 22,6% em relação ao ano anterior.
No balanço da Vittia, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado recuou 6%, totalizando R$ 133,3 milhões, com margem de 16,9%, retração de 1,8 ponto porcentual, na mesma base de comparação. A receita líquida, no entanto, cresceu 4%, alcançando R$ 786,6 milhões no ano.
No quarto trimestre de 2024, os resultados da companhia foram mais positivos, com lucro líquido de R$ 46,4 milhões, aumento de 12,4% em relação ao mesmo período de 2023. O Ebitda ajustado avançou 36,9%, para R$ 61,3 milhões, com margem de 24%, expansão de 5,6 pontos porcentuais. A receita líquida trimestral cresceu 5,1%, atingindo R$ 255,8 milhões.
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Segundo o CEO da Vittia, Wilson Romanini, a empresa manteve sua “solidez financeira”, apesar do cenário desafiador. “Dentro da execução dos nossos programas de recompra ao longo de 2024, adquirimos 4,3% do capital, uma clara demonstração da nossa confiança nas nossas estratégias e perspectivas futuras”, afirmou o Executivo.
A companhia destacou ainda que o ano de 2024 foi marcado por forte pressão nos preços e sobre as margens em todas as linhas de negócio. A alavancagem financeira da Vittia encerrou 2024 em 1,09 vez o Ebitda ajustado, o que a empresa considera um “patamar muito confortável”.
O segmento de fertilizantes foliares e produtos industriais, principal linha de negócios da empresa, registrou crescimento de 10,6% na receita anual, atingindo R$ 388,5 milhões. Já a linha de produtos biológicos teve retração de 2,5% no ano, somando R$ 214 milhões, mas apresentou desempenho expressivo no quarto trimestre, com avanço de 25,3%, alcançando R$ 84,7 milhões.
O CFO da Vittia (VITT3), Alexandre Frizzo, destacou que as perspectivas para 2025 são positivas. “Entramos em 2025 com fundamentos mais favoráveis para o mercado de insumos. A safra de 2024/25 está se desenvolvendo de forma satisfatória, o câmbio tem beneficiado a rentabilidade do produtor e o preço dos insumos está próximo dos menores níveis históricos em termos reais”, disse.
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