A manhã desta sexta-feira (8) começa com os investidores internacionais à espera do relatório de emprego americano, o payroll. O indicador, se não decisivo, ajudará a calibrar as expectativas relacionadas ao início de cortes de juros na maior economia do mundo – lembrando que ontem o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central estadunidense) Jerome Powell, disse que o país “não está longe” de estar capacitado para começar a reduzir juros, em seu segundo dia de depoimento no Congresso americano. Também ontem, o presidente, Joe Biden, comemorou a queda da inflação no país e afirmou que a continuidade da trajetória de recuo dos preços vai permitir que os juros também caiam.
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Neste ambiente, o que se vê é uma intenção maior para a tomada de risco, ainda que tímida, com a maioria das bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York esboçando um tom mais positivo. Fora do mundo das bolsas, o dólar opera misto ante outras moedas principais, os contratos futuros do petróleo avançam e os preços futuros do minério de ferro registraram perdas de 1,13% na madrugada em Dalian, na China.
Independente do cenário externo, o dia deve começar pressionado pelas ações da Petrobras, depois que a gigante desapontou o mercado ao não anunciar dividendos extraordinários – de fato, o EWZ, maior ETF do Brasil negociado em Nova York, tinha queda de quase 2% agora cedo, pressionado pelo tombo ao redor de 10% das ADRs da petroleira estatal. O alívio, no entanto, pode vir de uma outra gigante: a Vale, com a expectativa sobre a sucessão no seu comando, que pode ter um novo capítulo hoje segundo rumores de mercado.
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