Após um início de semana em alta, os juros dos Treasuries e o dólar mostram alívio, mas os índices futuros em Nova York e as bolsas europeias continuam operando sem uma direção única, ora no campo positivo, ora no negativo – as quedas no Velho Continente, no entanto, têm sido maiores agora cedo.
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O fato é que, sem indicadores relevantes hoje, os investidores evitam assumir maiores posições de risco e aguardam a publicação da inflação ao consumidor (CPI) americano e a ata de política monetária do Federal Reserve para calibrar as projeções relacionadas à magnitude e a celeridade do processo de queda de juros na maior economia do mundo – as expectativas para o primeiro corte estão agora pendendo mais para o mês de julho e há uma divisão sobre o intensidade do ciclo ao longo de 2024: 0,75 pp ou 0,50 pp. Para além dos mercados acionários, os contratos futuros do petróleo voltam a subir e os preços futuros do minério de ferro saltaram 5,63% em Dalian.
Apesar de um ambiente mais incerto nas bolsas internacionais, o alívio do câmbio e a alta das principais
commodities para o Ibovespa deveriam contribuir para a tomada de riscos por aqui – de fato, o principal ETF brasileiro negociado em Nova York, o EWZ, subia mais de 0,50% no pré-mercado.
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Agenda econômica 09/04:
Brasil: Foram publicados logo cedo o boletim Focus (8h25), as primeiras prévias de abril do IGP-M e IPC-S Capitais (8h), além da Pesquisa Industrial Mensal de fevereiro (9h) pelo IBGE.
Entre os eventos, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança um programa sobre desmatamento em municípios (9h) e assina uma Medida Provisória sobre energias renováveis (16h). A comissão mista da MP 1202/2023, das compensações tributárias, será instalada (14h30).
EUA: O FMI divulga trechos do relatório Perspectivas da Economia Mundial, sobre mercados
emergentes e do G20 (11h) além dos riscos cibernéticos à estabilidade macrofinanceira (14h30).
Europa: A dirigente do Banco da Inglaterra (BoE), Megan Greene, discursa no Fórum Econômico de
Delfi, na Grécia (15h).
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