Esta quarta-feira (10) começa com a maioria das bolsas internacionais em um ligeiro viés de alta, mas ainda sem um grande direcionador para os negócios, em função da agenda sem indicadores relevantes.
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O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, que disse mais cedo que as perspectivas econômicas da zona do euro “estão inclinadas para baixo” e que o comportamento do crescimento está “mais decepcionante”, mostrando ser possível que o bloco tenha entrado em recessão técnica no segundo semestre de 2023 – cenário incompatível com mais uma alta nos juros.
Assim, o que se vê são bolsas em leve alta na Europa, assim como deve ser a trajetória para os mercados americanos, como sugerem os índices futuros por lá.
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Os contratos futuros do petróleo operam em baixa, após ganhos de cerca de 2% da sessão anterior, enquanto os preços futuros do minério de ferro tombaram 3,02% na madrugada em Dalian, na China, caminhando para a maior queda desde outubro, devido à fraca demanda, que levou mais siderúrgicas a suspender produção e entrar em manutenção.
Tal como no exterior, o dia pode ser de leves ganhos para os ativos locais, embora limitados pela queda das principais commodities. O EWZ, principal Exchange Traded Fund (ETF) brasileiro negociado em Nova York, subia levemente no pré-mercado.
Agenda econômica
Brasil: Entre os eventos, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, participa de evento virtual (11h), a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulga dados mensais de produção e venda de veículos e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa da Reunião Bimestral de Presidentes de Bancos Centrais, promovida pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS).
EUA: Destaque apenas para o presidente da distrital de Nova York do Federal Reserve (Fed, o banco central estadunidense), John Williams, que discursa durante à tarde (17h15).
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