Os sinais seguem positivos nos principais mercados acionários internacionais nesta manhã de quinta-feira (15), com investidores avaliando os dados chineses mistos, enquanto aguardam novos indicadores da atividade americana, como as vendas do varejo, produção industrial e os pedidos semanais de auxílio-desemprego. Nos últimos dias, após leituras de inflação, cresceram as expectativas de que o Fed cortará mesmo os juros pela primeira vez em quatro anos e meio, na reunião de política monetária de setembro -a dúvida, porém, parece ser de quanto será a magnitude da queda: 0,25 ou 0,50 pp?
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Em outros mercados, o dólar segue em queda no exterior, os rendimentos dos Treasuries operam com sinais divergentes, os contratos futuros do petróleo avançam, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram mais 2,09% durante a madrugada em Dalian, na China.
Este ambiente parece corroborar a continuidade dos ajustes positivos dos ativos locais e pode levar ao oitavo pregão de valorização e novas pontuações recordes para o Ibovespa. Entre os direcionadores locais, hoje é esperada a análise do Projeto de Lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos, que pode exercer mais pressão sobreas contas públicas e manter os prêmios embutidos nas taxas de juros futuros.
Agenda econômica
Brasil
Entre os eventos, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reúne-se com o Governador do Maranhão, Carlos Brandão, na sede da Pasta em Brasília.
EUA
Serão conhecidos os pedidos semanais de desemprego, as vendas do varejo e o índice de atividade Empire State (todos às 9h30). Em seguida, o presidente do Fed de St. Louis, Alberto Musalem, participa de evento (10h10) e, na sequência (10h15), saem os dados da produção industrial de julho e o indicador de confiança das construtoras de agosto (11h). Por fim, o presidente do Fed de Filadélfia, Patrick Harker, participa de evento (14h15).
China
A produção industrial subiu 5,1% em julho, ante igual mês do ano passado, um resultado aquém da expectativa de aumento de 5,5%. Enquanto isso, as vendas no varejo avançaram 2,7% na comparação anual de julho e, neste caso, o consenso era de aumento de 2,6%. Já os investimentos em ativos fixos tiveram expansão anual de 3,6% entre janeiro e julho deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023.
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