A manhã desta terça-feira é positiva no exterior, ainda que a maioria dos mercados busque alguma tração para firmar a alta. À medida que o final de ano de aproxima, e com ele a liquidez mais restrita, os investidores procuraram novos indícios de que as apostas feitas sobre os juros americanos são factíveis.
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Neste sentido, o índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro parece corroborar, após recuo de 0,6% em novembro na comparação com outubro. Dito isto, o que se vê são índices futuros em Nova York e as principais bolsas da Europa em levíssima alta.
O dólar recua frente à maioria das divisas internacionais, enquanto os contratos futuros de petróleo oscilam em leve baixa, sem força após ganhos maiores que 1% ontem e os preços futuros do minério de ferro encerraram a sessão praticamente estáveis, em queda de 0,11%, aos US$ 129,37 por tonelada.
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O ambiente externo pode ajudar novamente os ativos domésticos, mas limitados pelas commodities. O grande destaque da sessão é a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), conhecida logo cedo. Na frente fiscal, a promulgação da Reforma Tributária foi convocada para amanhã.
Agenda econômica
Brasil: A agenda traz a divulgação da ata da reunião do Copom. Entre os eventos, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, discursa em evento do Correio Braziliense (19h00), enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem reunião com oficiais-generais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
EUA: Saem apenas os dados sobre as construções de moradias iniciadas (10h30), enquanto o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central estadunidense) de Atlanta, Raphael Bostic, participa de evento (14h30).
Europa: O CPI recuou 0,6% em novembro na comparação com outubro. Na comparação anual, houve alta de 2,4%, como esperado, o que representa desaceleração após a alta de 2,9% vista em outubro. Já o núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, também teve queda mensal de 0,6% em novembro, com ganho anual de 3,6% -um número em linha com a previsão, neste caso.
China: O Banco do Povo da China (PBoC) decide sobre juros pela última vez em 2023 (22h15)
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