Os mercados americanos esboçam alguma recuperação após o recuo da véspera, se aproximando novamente do nível mais alto observado em 2023, antes da última bateria de indicadores do ano. Assim, o que se vê nesta manhã de quinta-feira (21) é um avanço entre os índices futuros de Nova York, mas uma fraqueza quase generalizada nos mercados da Europa.
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É válido notar que os mercados americanos apresentam condições de sobrecompra, que sugerem um ambiente mais propício para as vendas, especialmente se considerarmos que os indicadores de força relativa subiram para níveis que no passado previam com precisão quedas dos ativos.
Para além dos mercados acionários, os contratos futuros do petróleo operam de lado, com aumento da produção americana compensado por ameaças contínuas de ataques a navios no Mar Vermelho, enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram mais de 2% em Singapura, refletindo as expectativas de aumento da demanda chinesa por aço em 2024.
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A aprovação da Medida Provisória da Subvenção no Senado, ontem, sugere que os planos do Governo de alcançar o déficit zero em 2024 ganhou mais força, o que pode contribuir para a retirada de prêmios precificados ao longo de toda a curva à termo.
Agenda econômica
Brasil: Destaque para divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro (8h), seguida de entrevista coletiva do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, para comentar o documento (11h).
EUA: A leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre (10h30) e o índice de preços dos gastos com consumo (PCE) são os principais dados da sessão.
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