A quarta-feira é, por enquanto, de bolsas europeias e índices futuros de Nova York em alta, em meio
à publicação de resultados corporativos e dados de atividade econômica mais alentadores. Enquanto
isso, do outro lado do mundo, a madrugada também foi positiva para os mercados, com a bolsa de
Hong Kong liderando os ganhos, depois que o Banco do Povo da China (PBoC) anunciou um corte de
0,50 pp na taxa do compulsório bancário, válido a partir de 5 de fevereiro – um ajuste que, a princípio,
tem a capacidade de injetar cerca de 1 trilhão de yuans (algo como US$ 141 bilhões) na economia.
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Fora do mundo das bolsas, o dólar e os rendimentos dos Treasuries operam em baixa, os contratos futuros do petróleo registram alta moderada, revertendo as perdas de ontem, enquanto os preços futuros do minério de ferro saltaram 1,77% em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 136,45 por tonelada.
Mesmo após ter contrariado a tendência externa e subido ontem, o Ibovespa deve se guiar pelo bom humor externo e seguir em alta – o EWZ, por exemplo, o principal ETF brasileiro negociado no exterior subia mais 1% no pré-mercado, impulsionado pelo avanço das ADRs da Vale e da Petrobras. Entre os direcionadores locais, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve uma reunião ontem com líderes da Câmara dos Deputados para discutir a medida provisória (MP) da reoneração da folha de pagamentos, podendo trazer alguma novidade para os investidores hoje.
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Agenda econômica 24/01:
Brasil: A agenda é enxuta e conta apenas com o IPC-S Capitais da Fundação Getúlio Vargas.
EUA: Destaque para a divulgação do índice de gerentes de compras (10h45), além dos dados sobre os estoques de petróleo (12h30) do Departamento de Energia (DoE). Na frente corporativa, saem os balanços da Tesla, IBM e AT&T, mas apenas depois do término dos negócios.
Europa: O índice de gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 47,6 em dezembro para 47,9 em janeiro, atingindo o maior nível em seis meses, segundo dados preliminares divulgados hoje pela S&P Global em parceria com o Hamburg
Commercial Bank.
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O resultado, porém, ficou ligeiramente abaixo da expectativa de 48. O PMI industrial da zona do euro avançou de 44,4 para 46,6 no mesmo período, tocando o maior patamar em 10 meses, superando o consenso de alta bem menor, a 44,8, enquanto o PMI de serviços do bloco, por outro lado, diminuiu de 48,8 em dezembro para 48,4 em janeiro – neste caso, a previsão era de leve avanço, a 49.
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