A última semana de 2023 começa com oscilações contidas no exterior, embora o viés positivo prevaleça entre os índices futuros de Nova York. Importa dizer que a sessão desta terça-feira (26) será de liquidez muito enfraquecida, o que pode amplificar algumas distorções pontuais -a questão, por exemplo, continua sendo se a dinâmica atual de inflação reforçará as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) dará início aos cortes de juros já em março de 2024.
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Para além dos mercados acionários, o dólar apresenta sinais divergentes ante moedas rivais na manhã desta terça-feira, os contratos futuros de petróleo oscilam perto da estabilidade e os preços futuros do minério de ferro subiram pela quinta sessão consecutiva em Cingapura, superando a fronteira dos US$ 140 a tonelada, no nível mais alto desde junho de 2022, sugerindo que os esforços do governo chinês para conter o declínio do mercado imobiliário nos últimos meses podem estar funcionando.
Por aqui, a sessão deve ser de ritmo mais lento também, pois além da liquidez reduzida a agenda de indicadores será bem escassa –nesse sentido, o desempenho dos mercados internacionais e o comportamento das principais commodities devem determinar um rumo mais positivo para a abertura dos negócios, pelo menos.
Agenda econômica
Brasil: A agenda conta nesta terça-feira com o resultado do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) na terceira quadrissemana de dezembro, o Índice Nacional da Construção Civil fechado do mês e a Sondagem da Construção, todos ainda antes da abertura dos negócios (8h), divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
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