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A sessão desta quarta-feira (11) começa com os índices futuros de Nova York em leve baixa, mesmo com a notícia de um novo acordo entre Estados Unidos e China – é válido mencionar que ainda não existem maiores detalhes e que falta o aval do presidente americano Donald Trump e o líder chines Xi Jinping. Entre os pontos, o secretário Howard Lutnick disse que a China se comprometeu a acelerar o envio de metais de terras raras, enquanto os americanos flexibilizariam alguns controles de exportação.
Em outros mercados, porém, o dólar ronda a estabilidade frente às demais moedas, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida pública emitidos pelo governo norte-americano) têm leve alta, os contratos futuros do petróleo sobem, enquanto os preços futuros do minério de ferro avançaram 1% na madrugada na Bolsa de Dalian, na China, cotados ao equivalente a US$ 98,35 por tonelada.
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A valorização do petróleo e do minério de ferro pode impulsionar o apetite de risco por aqui, embora a participação do Ministro Fernando Haddad, em audiência na Câmara com possíveis alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) devam limitar um pouco desse ímpeto. Ontem à noite Haddad disse que o Governo abrirá uma discussão com o Congresso Nacional para identificar quais propostas da agenda estrutural de gastos contam com apoio entre os parlamentares.
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Agenda econômica
Brasil
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de audiência pública conjunta das comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara (10h) e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, faz palestra no 3º Simpósio Liberdade Econômica (8h30).
EUA
Foco na inflação ao consumidor em maio, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI) (9h30). A mediana é de alta de 0,20% em maio, mesma taxa de abril, e de 2,5% no confronto interanual (de 2,3%) – nesse caso, uma aceleração reduziria as chances de início de queda dos juros em breve pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
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