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Abertura de Mercado: Banco Central e o seu “dedo no gatilho” em relação ao dólar

A operação possui validade apenas para o pregão desta sexta-feira (30)

Abertura de Mercado: Banco Central e o seu “dedo no gatilho” em relação ao dólar
Painel do Ibovespa (Foto: Werther Santana/Estadão)

O mês de agosto vai chegando ao fim de uma forma muito distante da que começou: com mercados (mais uma vez) em alta. Ao que tudo indica, a perspectiva de que a inflação mais amena em diversas economias abrirá espaço para taxas de juros menores continua estimulando a tomada de risco mundo afora e o que se vê hoje são bolsas em alta na Europa e índices futuros em Nova York apontando para a mesma direção.

Lembrando que, se nos últimos dias os dados sobre a dinâmica de preços dominaram os noticiários, na próxima semana o grande foco serão os números de emprego de agosto nos Estados Unidos, especialmente depois que o presidente do Fed, Jerome Powell, abriu a porta para a flexibilização monetária agora em setembro.

Em outros mercados, o dólar têm baixas leves frente às demais moedas, os rendimentos dos Treasuries recuam, os contratos futuros do petróleo operam estáveis, após alta de quase 2% na véspera, com dados americanos positivos e agravamento das interrupções nofornecimento na Líbia, enquanto os preços futuros do minério de ferro recuaram em Dalian, após subirem cerca de 10% em 10 dias e ultrapassarem os US$ 100 a tonelada.

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Independente do cenário externo, as negociações locais deverão refletir o inédito leilão cambial de venda de até US$ 1,5 bilhão este ano no mercado à vista pelo Banco Central, em uma operação que não ocorria desde abril de 2022 –essa intervenção ocorre um dia após o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, dizer que estava com o “dedo no gatilho” para atuar no mercado de câmbio se for necessário, além da recente nomeação de Gabriel Galípolo à presidência da instituição a partir do ano que vem.

Agenda econômica

Brasil

O Banco Central fará leilão cambial de venda de até US$ 1,5 bilhão (9h30). Antes, serão publicados a Pnad Contínua (9h), cuja previsão é de queda na taxa de desemprego a 6,8% no trimestre até julho, e o resultado do setor público consolidado de julho (8h30), para o qual a mediana esperada indica déficit primário de R$ 6,70 bilhões, após saldo negativo de R$ 40,873 bilhões em junho. Entres os eventos, o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (11h e 15h30), e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (14h e 18h) participam de dois encontros públicos nesta sexta-feira.

EUA

Destaque para os dados do PCE (9h30), do PMI de agosto (10h45) e do sentimento do consumidor e das expectativas de inflação apurados pela Universidade de Michigan (11h).

Europa

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro atingiu 2,2% em agosto, uma desaceleração ante 2,6% em julho, segundo dados preliminares divulgados pela Eurostat, no menor nível desde julho de 2021 e próximo da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE). Já o núcleo do indicador, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, teve acréscimo de 2,8% em agosto ante igual mês do ano passado, ligeiramente abaixo do avanço anual de 2,9% em julho. Tanto a prévia do CPI, como de seu núcleo em agosto, vieram em linha com as previsões.

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