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A sexta-feira (16) começa diante de algum otimismo entre os investidores, o que se reflete em índices futuros em Nova York subindo de forma contida e as principais bolsas europeias exibindo um pouco mais de força. Mesmo após o acordo comercial anunciado (ou pelo menos uma trégua) entre Estados Unidos (EUA) e China, aparentemente, persistem as dúvidas sobre o rumo das negociações tarifárias com a União Europeia e demais países.
Em outros mercados, o dólar e os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) estendem a baixa da véspera, os contratos futuros do petróleo operam de lado, após dois dias de queda, enquanto os preços futuros do minério de ferro cederam 0,95% na madrugada em Bolsa de Dalian, na China, cotados ao equivalente à US$ 101 por tonelada.
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Apesar da continuidade do movimento de alta no exterior, após renovar máxima histórica de fechamento ontem, o Ibovespa pode encontrar certa resistência – e, de fato, o principal ETF brasileiro no exterior (o EWZ) tinha leve queda no pré-mercado americano. Além de eventos corporativos que tem o poder de pressionar os ativos, como a negociação entre Marfrig e BRF, e o fraco resultado do Banco do Brasil (BB), o risco fiscal deve continuar no radar dos investidores.
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Agenda econômica
Brasil
São esperados o Índice Geral de Preços (IGP-10) de maio (8h), que registra a inflação no período compreendido entre o dia 11 do mês anterior e o dia 10 do atual, e o Prisma Fiscal, o boletim com as previsões do mercado para os principais indicadores fiscais (10h). Entre os eventos, o Banco Central (BC) realiza o último dia da conferência anual, com palestras mediadas por diretores da instituição (9h).
EUA
Serão divulgados os dados de construção de moradias iniciadas de abril (9h30)e o índice de sentimento do consumidor medido pela Universidade de Michigan, com expectativas de inflação (11h).
Europa
O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, participa de evento nos Estados Unidos (12h). Mais cedo, a zona do euro apresentou superávit comercial (situação em que as receitas são maiores que as despesas) de 27,9 bilhões de euros em março, atingindo o maior nível em mais de duas décadas. Em fevereiro, o bloco já havia registrado saldo positivo menor, de 22,7 bilhões de euros, conforme dados revisados. Na comparação mensal, as exportações do bloco subiram 2,9% em março, enquanto as importações avançaram 1%, também considerando-se ajustes sazonais.
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