Mercados globais operam com viés negativo à espera de dados e agendas locais; veja destaques

Ouça aqui a abertura de mercado no Spotify

A sessão desta quarta-feira (28) começa com os índices futuros de Nova York e as principais bolsas da Europa exibindo fôlego limitado, com um viés negativo na maioria dos  mercados globais em função da ausência de novidades relevantes no dia. A persistência das preocupações com a economia americana e a crescente incerteza sobre a posição fiscal do Japão seguem como principais vetores negativos de curto prazo -o leilão de títulos japoneses, durante a madrugada, registrou a menor procura desde julho, diante de preocupações com o aumento dos gastos públicos no país.

Em outros mercados, o dólar ronda a estabilidade frente às demais moedas, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) avançam, os contratos futuros do petróleo têm leve alta, diante da perspectiva de sanções adicionais dos Estados Unidos à Rússia, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram 0,14% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 97,07 por tonelada, mesmo com a notícia de que a China planeja abrir os mercados de matérias-primas para atrair mais investidores.

Sem um forte referencial externo, os ativos locais devem encontrar direcionadores em assuntos estritamente domésticos, como a notícia de que o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se encontrar com representantes dos bancos e Senadores para discutir o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) depois que aumentou a pressão pela revogação do novo tributo –segundo o portal Poder360, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, espera um recuo do Governo antes de votar contrapropostas.

Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos

Agenda econômica

Brasil

Destaque para a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de abril (15h30), seguida de uma entrevista coletiva como o Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

EUA

O Federal Reserve System (Fed, o banco central brasileiro) publica a ata da sua última reunião de política monetária (15h00), explicando os motivos pelos quais o colegiado optou por manter as taxas de juros inalteradas por lá.