Após sucessivas altas, o tom é um pouco mais negativo no exterior, com as principais bolsas europeias recuando, assim como os índices futuros de Nova York recuando nesta manhã de terça-feira (2º).
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Como pano de fundo para esse movimento, possivelmente, estão as sinalizações do Banco Central Europeu (BCE) de que são necessárias mais evidências de queda da inflação antes de considerarem outro corte de juro – os dados recentes ainda não deram respostas às questões quanto às pressões subjacentes sobre os preços, segundo o economista-chefe da instituição, Philip Lane, enquanto a Presidente Christine Lagarde e o vice Luis de Guindos também já indicaram que outro corte em julho é improvável.
Em outros mercados, os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) reduzem parte da alta vista na segunda-feira (1º), o dólar sobe pelo segundo dia no exterior, os contratos futuros do petróleo seguem perto das máximas em dois meses, diante das tensões no Oriente Médio e preocupações com início da temporada de furacões no Atlântico, enquanto os preços futuros do minério de ferro se mantém perto do fechamento mais alto em cerca de um mês, com investidores avaliando perspectivas para a demanda e se a China tomará novas medidas para setor imobiliário.
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Se por um lado o avanço das commodities pode impulsionar o desempenho dos principais ativos locais, por outro lado os sinais negativos nos mercados acionários podem limitar o apetite por risco – e, de fato, o EWZ, principal ETF do Brasil negociado em Wall Street, caía no pré-mercado.
Agenda econômica
Brasil: O Tesouro realiza leilão de títulos públicos pós-fixados (11h00).
EUA: Será publicado o Job Openings and Labor Turnover Survey (Jolts), um relatório sobre a abertura de novas vagas de trabalho (11h00).
Europa: Destaque para o painel do fórum do BCE com a presença dos presidentes do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, do BCE, Christine Lagarde, e do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell (10h30).
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