Após sucessivas máximas, e na contramão dos mercados asiáticos que fecharam em alta, os índices futuros de Nova York operam no vermelho nesta manhã de sexta-feira. Do outro lado do Atlântico, as perdas entre as principais bolsas europeias são mais acentuadas, caminhando para a pior semana desde outubro. Destaca-se a bolsa de Paris, com queda superior a 2%, ainda em função das incertezas sobre os rumos políticos do país – entenda.
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Além do ambiente acionário, os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) recuam, o dólar avança frente aos seus pares, os contratos futuros do petróleo caem, reduzindo os ganhos semanais, enquanto os preços futuros do minério de ferro tiveram leve alta em Singapura, diminuindo as perdas na semana.
Esses sinais negativos nos principais mercados internacionais podem continuar minando o sentimento dos investidores locais, especialmente ao se considerar os riscos fiscais – como as medidas de compensação avaliadas pelo Senado para cobrir os custos da desoneração da folha de empresas e municípios, que devem render quase R$ 10 bilhões a menos do que o esperado pela equipe econômica.
Agenda econômica
Brasil: Destaque para a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de maio (9h). Entre os eventos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reúne-se com representantes de grandes bancos em São Paulo (9h30).
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EUA: A pesquisa da Universidade de Michigan, com as expectativas de inflação e a confiança do consumidor, será divulgada pela manhã (11h), seguida por discursos de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Austan Goolsbee de Chicago (15h) e da diretora Lisa Cook (20h).
Europa: A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, participa de evento (14h30).
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