Os mercados acionários globais estão a caminho de sua primeira perda semanal em quatro em função de temores dos investidores de que as tensões no Oriente Médio cresçam ainda mais. Diante deste cenário, o que se vê são índices futuros sugerindo perdas para os mercados em Nova York e bolsas europeias no campo negativo –o CAC francês cai mais do que a média em função do endosso do presidente Emmanuel Macron a um imposto temporário sobre grandes empresas.
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Em outros mercados, o dólar avança pelo quarto dia impulsionado pela pressão dos rendimentos dos títulos de renda fixa americana (Treasuries), enquanto os contratos futuros do petróleo estendem os ganhos –relembrando que, em função do feriado na China, não há uma grande referência para ospreços do minério de ferro.
Esse ambiente externo deveria limitar o apetite por risco por aqui também –e, de fato, o principal ETF do Brasil em Wall Street caía levemente no pré-mercado. Além disso, a sinalização de Roberto Campo Neto, presidente do Banco Central, de que o Brasil precisa de algum choque fiscal se quiser conviver com juros baixos deve contribuir para a adição de prêmios na curva de juros hoje.
Agenda econômica
Brasil
A sessão contará com dois eventos públicos com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (13h e 18h), além dos números do Governo Central em agosto (9h30), seguidos da entrevista coletiva com o secretário do Tesouro, Rogério Ceron (10h).
EUA
Serão conhecidos os números semanais de pedidos de auxílio-desemprego (9h30) e os índices de gerentes de compras (PMIs) de serviços nas leituras da S&P Global (10h45) e do ISM (11h). Além disso, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, fala em evento (11h40).
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