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Abertura de Mercado: China dá (novos) sinais de desaceleração

A operação possui validade apenas para o pregão desta terça-feira (10)

Depois de um começo de semana positivo, falta fôlego para os principais mercados internacionais nesta manhã de terça-feira (10), com as principais bolsas europeias e os índices futuros de Nova York operando muito próximos da estabilidade. De maneira geral, o sentimento que prevalece entre os investidores aparentemente é o de cautela, uma vez que procuram equilibrar os receios de uma recessão e a probabilidade de um pouso suave da maior economia do mundo, com as preocupações de que o Federal Reserve (Fed) possa ficar “atrás da curva” em meio à desaceleração do mercado de trabalho por lá –sem mencionar o risco político, que volta ao radar hoje à noite com o debate entre o ex-presidente Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris.

Em outros mercados, o dólar opera perto da estabilidade frente as demais divisas, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa americana) sobem, os contratos futuros do petróleo caem abaixo de US$ 71 o barril, em meio ao tom cada vez mais pessimista do mercado, que estimulou previsões baixistas de preços para os próximos trimestres, enquanto os preços futuros do minério de ferro fecharam em levíssima queda (0,07%) na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 94,88 a tonelada.

O ambiente de queda entre as commodities, somado ao desempenho global dos índices de ações, sugerem uma influência negativa para os ativos locais na abertura. Entre os direcionadores, a inflação oficial em agosto é o destaque, mas não deve alterar as apostas de alta moderada da Selic na próxima semana. Por fim, merece nota a aprovação pela Câmara, na noite de ontem, do requerimento de urgência para votar Projeto de Lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento de empresas e municípios e prevê compensações pela renúncia fiscal neste ano –agora, a proposta poderá pular a etapa da análise em comissões e ser votada diretamente no plenário, o que deve ocorrer a partir desta terça-feira.

Agenda econômica

Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o IPCA logo cedo (9h), para o qual espera-se arrefecimento a 0,02% em agosto (de 0,38% em julho). Entre os eventos, o Tesouro faz leilão de títulos públicos (11h00) e o Presidente Luiz InácioLula da Silva fará visitas a regiões da Amazônia atingidas pela seca e anunciará medidas.

EUA

A ABC News promove o debate entre os candidatos à Presidência Kamala Harris e Donald Trump (22h).

China

As importações tiveram alta de 0,5% em agosto ante igual mês do ano passado, ficando aquém da expectativa de avanço de 1,9%. Também no confronto anual, as exportações registraram aumento de 8,7% em agosto, após o avanço de 7% em julho, neste caso superandoo consenso de alta de 7%. Como resultado, o país acumulou superávit comercial de US$ 91,02 bilhões em agosto, maior do que o saldo positivo de US$ 84,65 bilhões de julho

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