Às vésperas da posse de Donald Trump na presidência dos EUA, os mercados amanhecem atentos às notícias sobre tarifas e gastos do futuro governo em meio a uma agenda econômica mais enxuta nesta sexta-feira. O resultado da produção industrial americana e as projeções para a economia global do Fundo Monetário Internacional (FMI) também devem guiar os negócios. O PIB da China aumentou 5% em 2024, atingindo a meta de crescimento do governo, as vendas no varejo e produção industrial no país em dezembro também superaram as previsões dando impulso às bolsas chinesas e ajudando a puxar o minério de ferro e os mercados de ações europeus, enquanto os índices futuros de Nova York também operam no campo positivo.
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Por aqui, o apetite por ativos de risco com dados da China e a nova alta do minério de ferro indicam abertura positiva para o Ibovespa. O EWZ, principal fundo de índice brasileiro negociado em Nova York, subia 0,43% no pré-mercado por volta das 7h. Além disso, os juros futuros também podem se beneficiar do alívio na curva de Treasuries, após as taxas subirem ontem. Como proxy para o dólar, o índice DXY operava próximo da estabilidade nesta manhã.
Agenda econômica
Brasil
No Brasil, saem o IGP-10 de janeiro (8h), o monitor do PIB de novembro (10h15) e a CNI divulga os indicadores industriais de novembro de 2024 (10h). As reuniões dos diretores do BC com economistas serão às 9h30 e às 11h, em São Paulo, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista à CNN às 15h.
EUA
Serão publicados dados de produção industrial (11h15) e de construções de moradias iniciadas (10h30), e o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulga projeções para a economia global (11h).
Europa
No Reino Unido, o presidente do BoE, Andrew Bailey, discursa sobre desafios econômicos globais (13h)
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