Nesta manhã de quarta-feira as bolsas no exterior não seguem uma direção única. Nos Estados Unidos, os índices futuros das bolsas de Nova York mostram sinais divergentes, com o Nasdaq ensaiando tímida recuperação. As bolsas europeias também não apresentam viés único, após dados favoráveis de inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido. Em dia de agenda econômica esvaziada, os investidores vão seguir monitorando balanços corporativos. Em outros mercados, os juros dos Treasuries recuam, porém ainda há cautelacom a política fiscal expansionista dos candidatos à presidência dos EUA, que tem caráter inflacionário, o que pode atrapalhar o corte de juros e sustentar o dólar alto por mais tempo. O índice DXY do dólar –que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes –tinha alta de 0,01%.
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Em relação às commodities, os contratos futuros do petróleo têm viés de baixa, depois de acumularem robustas perdas nas últimas três sessões. Já o minério de ferro fechou em queda de 1,88%, em Dalian, na China, cotado a 782,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 109,9.
Aqui no Brasil, a cautela internacional pode atrapalhar o desempenho da bolsa local, que deve repercutir o resultado de produção e vendas da Vale (veja mais detalhes em Destaques Corporativos). Além disso, as preocupações com o cenário fiscal seguem no radar em meio à percepção de que o governo vai entregar pouco em termos de cortes da agenda de gastos.
Agenda econômica
Brasil
A coletiva sobre o horário de verão será às 13h30 e o fluxo cambial semanal será publicado às 14h30. O presidente Lula reúne-se com dirigentes dos grandes bancos e da Febraban, às 11h30. A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados recebe a ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, para esclarecimentos sobre as queimadas às 11h.
EUA
Morgan Stanley publica balanço do terceiro trimestre antes da abertura das bolsas em Nova York e a Alcoa, após o fechamento.
Europa
A presidente do BCE, Christine Lagarde, discursa às 15h40. Mais cedo, saiu a inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido, que subiu 1,7% em setembro, na comparação anual, um pouco abaixo da previsão de analistas, que previam alta de 1,9%. Na comparação mensal, o CPI do Reino Unido ficou estável em setembro ante agosto. Analistas esperavam avanço de 0,1%.
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