
Após uma trágica sessão nos Estados Unidos ontem, na maior queda do Nasdaq desde 2022, os índices futuros de Nova York indicam alguma pequena recuperação. É válido notar, porém, que apesar da melhora desta manhã, o clima entre os investidores continua tenso, dado os receios de que o “tarifaço” de Donald Trump e seus cortes de gastos afetem o crescimento da maior economia do mundo e afete as expectativas para as empresas, por exemplo.
Em outros mercados, o dólar e os rendimentos dos Treasuries recuam levemente, os contratos futuros do petróleo mostram leves ganhos, depois da queda de cerca de 1,5% ontem, enquanto os preços futuros do minério de ferro também registraram leve recuperação em Singapura, embora tenham caído 0,06% em Dalian, na China, cotados aos US$ 106,67 por tonelada.
É provável que esse ambiente influencie positivamente as negociações domésticas, enquanto novos dados locais podem colocar em dúvida a percepção de enfraquecimento da atividade econômica e trazer volatilidade aos juros futuros.
Agenda econômica
Brasil
Destaque para os dados de produção industrial em janeiro (9h), que deve mostrar alta de 0,4%, após queda de 0,3% em dezembro, e crescimento de 2% na comparação anual, com os indicadores antecedentes do setor reforçando as expectativas positivas, após três meses de queda. Entre os eventos, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, se reúne com representantes da Embaixada da China e participa da abertura da cerimônia do “Diploma de Mérito Coaf 2025”, ambos fechados à imprensa, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta a Minas Gerais, onde participa de cerimônias de inauguração de investimentos dos setores automotivo (11h) e do aço (15h20).
EUA
O relatório Joltsde abertura de vagas sai ainda pela manhã (11h).
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