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Após dados recentes terem sinalizado que a guerra comercial do presidente Donald Trump está prejudicando a maior economia do mundo, crescem as apostas de que haverá mais espaço para a atuação do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em termos de política monetária nos próximos meses, o que torna os investidores relativamente mais otimistas – e isso se traduz em pequenos ganhos entre as principais bolsas da Europa e nos índices futuros de Nova York nesta manhã.
Em outros mercados, o dólar e os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) registram leve baixa, os contratos futuros do petróleo têm alta discreta, depois da queda de ontem, enquanto os preços futuros do minério de ferro atingiram o menor fechamento desde setembro (US$ 97,55), com queda de 0,14% na madrugada em Dalian, na China, diante do impasse nas negociações comerciais entre o país e Estados Unidos.
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O ambiente externo deve impulsionar o ânimo dos investidores por aqui, embora a agenda esvaziada e a ausência de novidades em relação à tributação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) (e suas compensações) possam reduzir o ímpeto de alguma recuperação do nosso mercado.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
Agenda econômica
Brasil
Serão conhecidos os dados da balança comercial de maio (15h) e o desempenho da indústria automobilística, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) (11h).
EUA
Destaque apenas para os pedidos semanais de auxílio-desemprego (9h30).
Europa
O Banco Central Europeu (BCE) anuncia sua decisão de política monetária logo cedo (9h15), seguida de uma entrevista coletiva de sua presidente, Christine Lagarde.
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