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Abertura de Mercado: Antes da inflação americana, investidores reduzem apetite ao risco

A operação possui validade apenas para o pregão desta sexta-feira (27)

Abertura de Mercado: Antes da inflação americana, investidores reduzem apetite ao risco
Painel do Ibovespa (Foto: Werther Santana/Estadão)

A última sessão da semana começa sem uma tendência muito clara entre os principais índices acionários mundo afora –lembrando que nos últimos dias alguns índices de ações americanos e europeus atingiram recordes em meio ao otimismo com a flexibilização do Federal Reserve (Fed) e estímulos na China. Nesta sexta-feira (27), especificamente, os índices futuros de Nova York têm um leve viés de baixa, com investidores à espera de novos indicadores econômicos por lá.

Em outros mercados, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa americana) recuam, o dólar mostra estabilidade frente às demais moedas, os contratos futuros do petróleo se estabilizam, depois de uma queda acentuada nos últimos dois dias, devido às perspectivas de maior oferta da Arábia Saudita e Líbia, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram o maior ganho semanal desde abril, com ganhos de 4,38% em Dalian, na China, cotados ao equivalente à US$ 106,97 por tonelada.

O ambiente externo continua sendo positivo para o desempenho dos ativos locais e o Ibovespa pode buscar mais um dia de ganhos hoje -o EWZ, por exemplo, principal ETF do Brasil negociado em Wall Street, subia levemente no pré-mercado. Enquanto isso, novos sinais de uma economia mais forte devem reforçar a necessidade de mais aperto monetário -o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, contou sobre o encontro que teve com as agências de risco em Nova York na segunda-feira e garantiu que o Governo não gastará o que não tem e que está “apostando” que o País chegará a 3,5% de crescimento neste ano.

Agenda econômica

Brasil

O dia contará com eventos com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (9h20) e o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen (9h15), enquanto o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard (9h00). Entre os indicadores, destaque para os dados do Caged (10h00) e a taxa desemprego mensurada pela Pnad Contínua (9h00), além do IGP-M de setembro, que já foi divulgado e mostrou variação mensal de 0,62% em setembro, superando a mediana estimada de 0,49%. Vale mencionar, ainda, que a Aneel fará a definição da bandeira tarifária de outubro.

EUA

As atenções estarão voltadas para a inflação ao consumidor medida pelo PCE (9h30), o indicador preferido do Fed para entender a dinâmica de preços por lá, seguida do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan (11h00) e do discurso da diretora do Fed Michelle Bowman

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