Os principais mercados internacionais exibem sinais distintos nesta manhã de terça-feira, com as bolsas europeias em baixa, enquanto os índices futuros de Nova York têm altas moderadas (em sua maioria). Aparentemente, essa divergência decorre da expectativa por novos dados de inflação americanos que serão importantes para os investidores avaliarem os próximos rumos dos juros do Fed –especialmente agora que a reunião de setembro está cada vez mais próxima.
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Em outros mercados, o dólar opera estável frente à maioria das moedas, os rendimentos dos Treasuries sobem, os contratos futuros do petróleo seguem perto dos US$ 82 atingidos ontem, quando o barril disparou mais de 3%, à medida que os Estados Unidos veem um ataque iraniano contra Israel como cada vez mais provável, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram pela quinta vez em seis dias em Singapura, antes dos dados chineses que mostrarão a dinâmica da produção de aço por lá, enquanto as usinas do país lutam contra a queda nos preços dos produtos e a demanda doméstica desafiadora.
Essa indefinição externa, tanto entre as bolsas, como entre as commodities, dificulta a leitura do cenário e deve limitar um avanço mais firme dos ativos locais. Dito isso, eventos microeconômicos, como a leitura dos resultados corporativos, poderão dar contornos específicos para algumas ações na sessão.
Agenda econômica
Brasil
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara, em Brasília (10h), enquanto o diretor de Política Econômica da instituição, Diogo Guillen, discursa no evento (19h) e o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, fala no evento Finance of Tomorrow, no Rio de Janeiro (14h34). Entre os indicadores, destaque para a pesquisa mensal de serviços de junho (9h), cuja expectativa é de avanço a 0,9%, após estabilidade em maio.
EUA
Os dados da inflação ao produtor (PPI) serão conhecidos logo cedo (9h30), com estimativa de avanço de 0,2% na comparação mensal –e, embora o foco maior seja na inflação ao consumidor (CPI), que será conhecido amanhã, a recente alta nas cotações do petróleo coloca o PPI em evidência hoje.
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