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Em meio a liquidez reduzida, diante da celebração do Dia do Presidente nos Estados Unidos, as primeiras horas de negociação são positivas para as principais bolsas mundo afora, com os índices futuros de Nova York em alta e os mercados europeus também avançando –no Velho Continente as ações do segmento de defesa são destaques, refletindo a expectativa dos investidores de que os governos terão que aumentar as vendas de dívida para financiar gastos militares, especialmente após as notícias de que líderes políticos da região estariam trabalhando em um novo pacote para aumentar despesas militares e apoiar a Ucrânia em função da maior pressão de Donald Trump por um fim rápido à guerra.
Em outros mercados, o dólar mostra valorização discreta frente às demais moedas, os contratos futuros do petróleo se estabilizam, depois da queda de sexta-feira, já que a perspectiva de aumento dos fluxos do Iraque e da Rússia pesou sobre as perspectivas, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram 0,92% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 111,16 por tonelada.
O cenário externo não deve ser uma grande referência para os ativos locais hoje, dado o volume reduzido de negócios. Dito isso, as atenções devem recair sobre assuntos estritamente domésticos, como o desafio do Governo em avançar com sua pauta em meio ao atraso na aprovação do orçamento e a queda na popularidade –o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por exemplo, disse que a Reforma da Renda deve chegar ao Parlamento talvez antes do carnaval.
Agenda econômica
Brasil
A agenda nacional traz hoje o IGP-10 de fevereiro (8h), o Relatório Focus (8h25), IBC-Br de dezembro e 2024 (9h) e o Monitor do PIB (10h). Segundo o consenso o IBC-Br de dezembro deve cair 0,4% no mês, reforçando um cenário de arrefecimento da atividade jámostrado pelo volume de serviços, produção industrial e vendas no varejo de dezembro. Entre os eventos do dia, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, palestra em evento da Amcham Brasil -Câmara Americana de Comércio para o Brasil, em São Paulo.
EUA
São esperados discursos do presidente do Fed de Filadélfia, Patrick Harker (11h30), da diretora Michelle Bowman (12h20) e do diretor Christopher Waller (20h). Amanhã, será conhecido o índice de atividade Empire State de Nova York e, na quarta-feira, é o dia da ata do Federal. Na quinta-feira, são esperados novos discursos de dirigentes do Banco Central e, na sexta-feira, sai oPMI composto.
Europa
O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e a presidente do Banco Central da Alemanha, Joachim Nagel (8h), fazem discursos. Amanhã, saem o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha e é esperado discurso do presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey. Na quarta-feira será divulgado o CPI do Reino Unido e, na quinta-feira, são esperados o PPI da Alemanha e discursos de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE). Finalmente, na sexta-feira, serão conhecidos o PMI composto da Alemanha, zona do euro e Reino Unido, além das vendas no varejo da Alemanha.
China
Na quarta-feira o Banco Central da China (PBoC) define a taxa básica de juros.
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