
A persistente incerteza sobre quais serão as próximas políticas anunciadas e/ou adotadas pelo presidente Donald Trump continua deixando os ânimos aflorados entre os investidores e, desta vez, leva a um recuo das principias bolsas da Europa e dos índices futuros de Nova York. Ontem, por exemplo, ele disse que não quer muitas exceções nas tarifas, mas que ele “provavelmente será mais brando do que recíproco, porque se fosse recíproco, isso seria muito difícil para as pessoas”.
Em outros mercados, o dólar e os rendimentos dos Treasuries mostram oscilações contidas, os contratos futuros do petróleo sobem ligeiramente, diante de um grande declínio nos estoques americanos, enquanto o mercado pondera a perspectiva de um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia no Mar Negro, ao passo que os preços futuros do minério de ferro subiram 0,19% na madrugada em Dalian, aos US$ 107,46 por tonelada, mesmo em meio às dúvidas sobre possíveis cortes na produção siderúrgica chinesa.
Essa falta de fôlego no exterior pode limitar a disposição ao risco por aqui também, embora o desempenho entre as principais commodities possa servir como um anteparo para os ativos locais.
Agenda econômica
Brasil
Serão conhecidas as informações da nota do setor externo, com os números da conta corrente e dos investimentos diretos no país (IDP) em fevereiro (8h30).
EUA
Destaque para a participação de dirigentes do Fed em eventos: Neel Kashkari, de Minneapolis (11h), Alberto Musalem, de St. Louis (14h10), além da divulgação dos dados sobre as encomendas de bens duráveis em fevereiro (9h).
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