Após alguns ajustes nos últimos dias, os ventos voltam a ser favoráveis para os principais mercados acionários globais, com os índices futuros de Nova York e os índices europeus operando em altas leves. O pano de fundo, porém, não traz muitas novidades e, portanto, esse novo ímpeto deveria ter menos vigor do que os anteriores.
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Em outros mercados, o dólar ruma para sua quinta valorização seguida frente às demais moedas, na sequência mais longa desde 9 de outubro, os rendimentos dos títulos de renda fixa americanos (Treasuries) têm altas leves, os contratos futuros do petróleo mostram maior volatilidade, em meio a receios sobre alta do dólar e a menor demanda, enquanto os preços futuros do minério de ferro voltaram a ser cotados abaixo de US$ 100 em Singapura –em Dalian, na China, a commodity encerrou a sessão em queda de 1,37%, aos US$ 104,61 por tonelada.
Por aqui, os investidores seguem na expectativa pelo pacote de cortes de gastos do Governo. Segundo as manchetes, o Ministério da Fazenda teria indicado ao Congresso que o pacote seria de R$ 70 bilhões em cortes nos próximos dois anos –portanto qualquer sinalização adicional nas próximas horas pode dar fôlego aos ativos, independentemente da cena externa. O Ministro da pasta, Fernando Haddad, falou ontem à tarde em um “pacote expressivo”, o que ajudou a limitar as perdas em nossos mercados aparentemente.
Agenda econômica
Brasil
Entre os eventos, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fala em duas oportunidades (13h e 13h55h). Entre os indicadores, serão divulgados o IBC-Br de setembro (9h) e o 2º levantamento da Safra de Grãos da Conab (9h). Mais tarde, o Ministério da Fazenda divulga o Prisma Fiscal, boletim com as previsões do mercado para os principais indicadores relacionados às contas públicas (10h).
EUA
Será divulgado o índice de preços ao produtor (PPI) de outubro (10h30) e, no mesmo horário, saem os números semanais de pedidos de auxílio desemprego. Também são esperados discursos do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell (17h), e de vários dirigentes da instituição: diretora do Fed, Adriana Kugler (9h), Tom Barkin, de Richmond (11h15) e John Williams, de Nova York (18h15).
Europa
São esperados discursos da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde (16h) e do presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey (18h).
China
Serão conhecidos os números da produção industrial e vendas no varejo em outubro (23h).
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