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Abertura de Mercado: para, respira, e repensa…

Confira os principais fatos e acontecimentos que vão impactar o Ibovespa

Após terem registrado os níveis máximos desde novembro passado, os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) começam a sessão desta quarta-feira (17) se ajustando em baixa. Com isso, observa-se um alívio global nos mercados acionários, com os índices futuros em Nova York e as principais bolsas da Europa em alta.

Entretanto, as falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, de que os juros devem ficar restritivos por mais tempo para conter a inflação, intensificando as apostas do mercado por um único corte de juros em 2024, impedem uma queda mais forte dos rendimentos – e, por consequência, uma melhora mais consistente dos ativos de risco.

O presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, que também tem poder de voto neste ano, disse inclusive que alguns dados recentes, incluindo o índice de preços ao consumidor, não “apoiaram” uma aterrissagem suave da economia americana.

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Fora dos mundos das bolsas, depois de cinco dias em alta, o dólar finalmente cede frente a outras moedas principais e algumas emergentes ligadas a commodities. Os contratos futuros do petróleo mantêm um leve viés de baixa, estimulados por fatores técnicos relacionados ao aumento de estoques americanos da commodity, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram um forte ganho de 4,52% na madrugada em Dalian, na China.

Esse ambiente positivo lá fora, somado à alta do minério de ferro e os dados publicados ontem à noite pela Vale (VALE3), sugere uma interrupção na sequência de quedas do Ibovespa hoje, ainda que as preocupações relacionadas ao front fiscal não tenham cessado.

Agenda econômica:

Brasil: O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) de fevereiro é o destaque do dia (9h), sendo esperado o sexto crescimento consecutivo da atividade econômica, de 0,30% em fevereiro, após avanço de 0,60% em janeiro, apoiado nas vendas do varejo, na esteira dos ganhos de renda da população. Entre os eventos previstos para o dia, a Câmara Municipal de São Paulo deve votar o Projeto de Lei que dará aval à privatização da Sabesp (SBSP3) na capital paulista.

EUA: A diretora do Fed, Michelle Bowman (19h30) e a presidente da distrital de Cleveland, Loretta Mester (18h30), falam em eventos. Entre os indicadores, destaque para o Livro Bege (relatório sobre as atuais condições econômicas em cada um dos 12 distritos do Fed) (15h).

Europa: Os dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) Piero Cipollone (10h), Pablo Hernández de Cos (12h) e Isabel Schnabel (12h45) estarão em fórum do Instituto Internacional de Finanças (IIF), além do presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey (13h).

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Mais cedo, dados revelaram que a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro desacelerou para 2,4% em março, ante 2,6% em fevereiro, confirmando a leitura preliminar e em linha com a expectativa.

No confronto mensal, o CPI do bloco subiu 0,8% em março, também como esperado. Já o núcleo do indicador, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, teve avanço anual de 2,9% em março, igualmente confirmando a estimativa inicial e perdendo força ante o acréscimo de 3,1% de fevereiro. Na comparação mensal, o núcleo avançou 1,1% em março.

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