A semana vai chegando ao fim com os ativos americanos se ajustando em alta nesta sexta-feira (5), mas na espera pelo payroll e de possíveis novos sinais do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre a política monetária por lá. Porém, do outro lado do Atlântico, as bolsas mostram quedas significativas na Europa, aparentemente reagindo aos dados econômicos decepcionantes na região.
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Fora do mundo das bolsas, os contratos do petróleo se mantém no maior patamar desde outubro, acima de US$ 90 o barril, refletindo a ameaça à oferta da commodity decorrentedas crescentes tensões no Oriente Médio, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram um leve ganho de 0,19% na madrugada em Dalian, na China.
Por aqui, o leve avanço dos índices futuros em Nova York, do petróleo e do minério de ferro podem apaziguar o ânimo dos investidores, embora os ruídos na frente político-fiscal limitem uma correção mais forte dos ativos provavelmente.
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Agenda econômica 05/04:
Brasil: Estão programados o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de março (8h) e os dados do setor público consolidado (8h30). Para o resultado fiscal, o déficit primário de R$ 58,444 bilhões do Governo Central em fevereiro – o pior desempenho em termos reais para a série histórica do Tesouro Nacional, iniciada em 1997 – deve piorar o resultado consolidado no mês. Entre os eventos, o Presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, fala em evento do Grupo de Líderes Empresariais (10h) e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de painel em evento (17h), entre outros compromissos.
EUA: O relatório de emprego (payroll) de março é o grande destaque do dia (9h30), sendo esperada a criação de 200 mil novas vagas de trabalho por lá. Saem também dados de crédito ao consumidor em fevereiro (16h) e, pelo menos quatro, dirigentes do Fed discursam: Susan Collins, de Boston (9h30); Thomas Barkin, de Richmond (10h15); Lorie Logan, de Dallas (12h); e a diretora Michelle Bowman (13h15).
Europa: As vendas no varejo da zona do euro caíram 0,5% em fevereiro ante janeiro, segundo dados publicados nesta sexta-feira, ficando um pouco abaixo da expectativa de recuo de 0,4% no período. Na comparação anual, as vendas do setor varejista do bloco sofreram contração de 0,7% em fevereiro, mas neste caso o consenso era de queda maior, de 0,8%.
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