O clima é mais positivo no exterior nas primeiras horas de negociação desta terça-feira, com as principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York exibindo sinais levemente positivos, enquanto os juros dos Treasuries recuam discretamente também.
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A verdade é que os investidores parecem em compasso de espera pela sexta-feira, quando será publicado o PCE, o indicador de inflação preferido do Federal Reserve, assim como são esperadas novas falas do presidente dainstituição, Jerome Powell –até lá é improvável que tenhamos alguma forte inversão das tendências de mercado.
Para além das bolsas, o dólar recua um pouco frente às demais moedas, os contratos futuros do petróleo operam em queda, depois de subirem cerca de 1,5% ontem, em meio à escalada das tensões entre Rússia e Ucrânia, enquanto os preços futuros do minério de ferro despencaram 3,72% em Dalian, na China –mostrando que os ânimos vêm e vão em relação à uma recuperação sustentada da demanda do gigante asiático.
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Por aqui, diante de alguns sinais divergentes vindos do exterior novamente, a ata do Copom será o principal balizador para os negócios –afinal, o que os investidores repercutirão é o porquê o Banco Central mudou seu forward guidance para a políticamonetária, sugerindo somente mais um corte de meio ponto porcentual da Selic, que está agora em 10,75%. Além disso, a prévia oficial da inflação, o IPCA-15 de março, contribuirá com essas respostas, provavelmente.
Agenda econômica 26/03:
Brasil: O Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou logo cedo (8h) a ata da reunião da semana passada. Ainda antes da abertura dos negócios (9h), será publicado o IPCA-15 de março, enquanto à tarde (14h30) será divulgado o resultado primário do Governo centralem fevereiro.
Para o dado de inflação, a mediana das projeções é de desaceleração do índice a 0,32%, após 0,78% em fevereiro, e a 4,10% no acumulado em 12 meses (de 4,49%). Já para o dado fiscal, o déficit primário estimado é de R$ 58,500 bilhões em fevereiro, após superávit de R$ 79,337 bilhões em janeiro.
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Entre os eventos, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, se reúnem (8h) com Governadores do Sul e Sudeste para apresentar a proposta do Governo para aindexação da dívida dos Estados. À tarde (14h), o Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), encontrará com Governadores para tratar do tema.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinará atos relacionados ao programa Mover, voltado para o setor automotivo e, depois, encontrará o presidente da França, Emmanuel Macron, em Belém (PA).
EUA: Destaque apenas para as encomendas de bens duráveis (9h30) e a leitura do Conference Board para o índice de confiança do consumidor (11h).
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