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A notícia da CNN de que novas informações da inteligência americana sugeriram que Israel poderia estar se preparando para um possível ataque às instalações nucleares do Irã aumenta as tensões geopolíticas e coloca a maioria dos investidores em modo defensivo. Como tal, o que vemos neste início de quarta-feira (21) são bolsas caindo na Europa e os índices futuros em Nova York sugerindo perdas de quase 1% para aquele mercado no decorrer da sessão.
Em outros mercados, o dólar recua frente às principais moedas pelo terceiro dia, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americanos) sobem acima de 5% em alguns vencimentos, os contratos futuros do petróleo avançam com a agitação no Oriente Médio, que fornece cerca de um terço do petróleo bruto do mundo, enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram 0,76% na madrugada em Dalian, na China, cotados ao equivalente à US$ 100,91 por tonelada.
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Após renovar máxima histórica ontem, o Ibovespa pode encontrar um terreno favorável à realização de lucros na sessão. Além disso, os juros futuros tendem a ficar mais pressionados, seja pelo avanço dos yields (rendimentos) americanos, seja pelas possíveis renúncias fiscais pretendidas pelo Governo. Segundo a Bloomberg, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apresentam hoje ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a Medida Provisória sobre isenção do pagamento de energia elétrica para até 60 milhões de pessoas.
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Agenda econômica
Brasil
Entre os indicadores, o dia prevê apenas a divulgação dos dados semanais do fluxo cambial (14h30).
EUA
Destaque apenas para a participações do dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Tomas Barkin (de Richmond), em um evento (13h).
Europa
O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, fará um pronunciamento aberto ao público (13h)
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