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Abertura de Mercado: Em meio à pressão no câmbio, cenário externo é o contrapeso

Os principais fatos e acontecimentos que vão impactar o Ibovespa nesta quarta-feira (3º)

Na sequência do fechamento recorde do Nasdaq e do S&P 500 na véspera, os principais mercados acionários internacionais seguem em alta no exterior, ainda repercutindo o comentário do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, de que a inflação está voltando ao caminho de queda. É válido notar, porém, que esse ambiente pode se mostrar mais volátil ao longo do dia, haja visto que teremos uma sessão encurtada em Nova York, por conta do feriado de 4 de Julho.

Em outros mercados, o dólar recua frente à maioria das moedas, os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) estão relativamente estáveis, os contratos futuros do petróleo têm leve baixa, mas seguem perto da máxima de dois meses, com sinais de redução significativa nos estoques americanos da commodity. Enquanto isso, os preços futuros do minério de ferro subiram mais de 2% em Singapura, na quarta valorização seguida – cobre e outros metais também se valorizam em Londres.

Esse ambiente externo é tecnicamente favorável para os ativos locais, embora os rumores de que o Banco Central (BC) consultou mesas de operação no mercado para sondar os agentes sobre a demanda para uma eventual intervenção no câmbio possam contribuir com a volatilidade e continuar pressionando as taxas de juros futuras, limitando, portanto, uma recuperação mais proeminente por aqui.

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Também fica no radar a reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ministros da equipe econômica para debater o cenário fiscal e econômico e decidir o que fazer em relação à depreciação recente do real, além de ser aguardada uma definição do Governo sobre corte de gastos.

Agenda econômica

Brasil: Os dados da produção industrial devem ser publicados (9h), e a mediana do mercado indica queda de 1,6% em maio, após recuo de 0,5% em abril. Entre os eventos da sessão, os grupos de trabalho que tratam da regulamentação da Reforma Tributária devem entregar os relatórios dos textos ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e a Comissão de Constituição e Justiça do Senado recebe o relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da autonomia do Banco Central (10h).

EUA: O relatório payroll de criação de empregos no setor privado (ADP) em junho e os pedidos semanais de auxílio-desemprego serão publicados no mesmo horário (9h30). Também estão previstos os índices de gerentes de compras (PMIs) de serviços da S&P Global (10h45) e do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) (11h), além das encomendas à indústria americana em maio (11h).

Europa: Em Sintra, Portugal, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, discursa no encerramento do Fórum do BCE sobre Bancos Centrais de 2024 (10h15).

China: O PMI de serviços recuou de 54,0 em maio para 51,2 em junho, segundo pesquisa da S&P Global com a Caixin, ficando abaixo da expectativa de queda para 53,4. O PMI composto, que engloba serviços e indústria, caiu de 54,1 para 52,8 no mesmo período.

Segundo a S&P Global e a Caixin, a taxa de crescimento chinesa continua sólida, apesar da redução em comparação ao mês anterior. A atividade mostrou a oitava expansão mensal consecutiva.

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