Antes do primeiro relatório dos EUA sobre folha de pagamento de setores não-agrícolas do país (payroll) de 2025, que mostrará a dinâmica do mercado de trabalho na maior economia do mundo neste início de ano e deve ajudar a balizar o rumo das taxas de juros, os investidores relutam em aumentar a parcela de risco em seus portfólios –com isso as principais bolsas europeias e os índices futuros de Nova York operam de lado. Entres os destaques corporativos, as ações da Amazon caíram no after markert na quinta-feira (6), após a empresa anunciar projeção de lucros para o trimestre abaixo das estimativas.
Em outros mercados, o dólar e os rendimentos dos títulos de renda fixa americanos (Treasuries) têm variações discretas, os contratos futuros do petróleo tem alta moderada, mas rumam para uma queda semanal com preocupação de que as tarifas dos Estados Unidos sobre a China irão prejudicar a demanda, ofuscando novas sanções ao Irã, enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram 0,86% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 112,07 por tonelada.
Tal como no exterior, os investidores locais devem aguardar a publicação dos dados americanos antes de assumirem mais riscos –e, de fato, o EWZ, principal ETF brasileiro negociado no exterior rondava a estabilidade no pré-mercado.
Agenda econômica
Brasil
Entre os eventos, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista a uma rádio de Pernambuco (8h20) e o Banco Central realiza reunião trimestral com economistas. Na frente de indicadores, destaque para a balança comercial (15h) e o IGP-DI (8h), ambos referentes ao mês de janeiro.
EUA
Destaque para a divulgação do relatório de emprego (payroll) referente a janeiro (10h30). Saem também os dados preliminares da pesquisa da Universidade de Michigan sobre a confiança e as expectativas de inflação do consumidor (12h), e são esperados discursos das diretoras do Fed Michelle Bowman (11h25) e Adriana Kugler (14h)
Europa
No Reino Unido, economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill, participa de briefing da política monetária.
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