Ao que tudo indica, além de um movimento de realização dos lucros recentes, os investidores estão avaliando melhor o impacto de possíveis elevações de tarifas por Donald Trump e a composição de seu gabinete, tanto para a dinâmica inflacionária (e das taxas de juros) na maior economia do mundo, quanto para o comércio global –sobretudo para a China. Assim, o início de negociações desta terça-feira é mais negativo, com os índices futuros de Nova York e as principais bolsas europeias operando em leve baixa.
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Em outros mercados, o dólar avança pelo terceiro dia, os rendimentos dos títulos de renda fixa americanos (Treasuries) sobem no retorno do mercado de títulos, após pausa nos negócios no Dia dos Veteranos, os contratos futuros do petróleo sobem após dois dias de queda, enquanto os preços futuros do minério de ferro chegaram a cair abaixo de US$ 100 a tonelada, na mínima da sessão em Singapura, no menor nível em mais de duas semanas, com esforços frustrantes da China para apoiar o crescimento e aumento das operações das mineradoras –em Dalian, porém, a commodity registrou leve ganho de 0,26%, aos US$ 106,15 por tonelada.
Independente do cenário externo, os ativos locais devem reagir ao conteúdo da ata do Copom, após o colegiado destacar preocupações com o ambiente fiscal e elevar suas projeções de inflação. Além disso, em meio ao ceticismo crescente do investidor, as discussões sobre cortes de gastos do Governo seguem no radar e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que atos já estão sendo enviados à Casa Civil –o Ministério da Defesa, por exemplo, deve ser incluído em cortes, segundo os jornais de hoje.]
Agenda econômica
Brasil
Além da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada (8h), serão conhecidos os dados do varejo restrito e ampliado em setembro (9h).
EUA
Quatro dirigentes do Federal Reserve discursam: o diretor Christopher Waller (12h), Tom Barkin, de Richmond (12h15 e 19h30), Neel Kashkari, de Minneapolis (16h) e Patrick Harker, da Filadélfia (19h30).
Europa
O índice de expectativas econômicas da Alemanha caiu para 7,4 pontos em novembro, ante 13,1 pontos em outubro, segundo pesquisa divulgada pelo instituto ZEW, frustrando a expectativa de leve avanço do indicador neste mês, a 13,3 pontos. Já o índice de condições atuais medido pelo ZEW recuou de -86,9 pontos em outubro para -91,4 pontos em novembro.
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