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Abertura de Mercado: Déjà-vu?! Semestre termina de forma positiva no exterior

Os principais fatos e acontecimentos que vão impactar o Ibovespa nesta sexta-feira (28)

O primeiro semestre do ano está chegando ao fim da mesma forma que começou: com um tom positivo para a maioria dos mercados internacionais. No entanto, os índices futuros em Nova York têm um desempenho modesto, com os investidores aguardando o próximo dado de inflação para confirmar as expectativas de juros mais baixos.

Além disso, o desempenho hesitante de Joe Biden durante o primeiro debate com Donald Trump para a corrida eleitoral intensificou a possibilidade de alternância de poder. Na contramão dos demais mercados, o CAC-40 (índice francês) recua na França, antes das eleições parlamentares do fim de semana.

Em outros mercados, o dólar se mantém perto da máxima de oito meses frente às principais moedas, a caminho do sexto ganho semanal consecutivo. Os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) estão em alta, enquanto os contratos futuros do petróleo ultrapassam os US$ 82,00 o barril, após um aumento de 1% na quinta-feira (27). Os preços futuros do minério de ferro também avançaram em Singapura, se recuperando parcialmente da queda na véspera.

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Diante desses sinais externos, o último pregão de junho deve ser positivo para os ativos locais. No entanto, o mercado cambial pode apresentar volatilidade acima da média, especialmente com a definição da Ptax (taxa de referência para as operações de câmbio no mercado financeiro, calculada durante o dia pelo Banco Central) de junho, que servirá como referência para os resultados corporativos de meio de ano.

Agenda econômica

Brasil: O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, participa de painel no Fórum de Lisboa (10h30) e, no Rio de Janeiro, o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, faz palestra (14h00).

Entre os indicadores, estão previstos a nota de política fiscal de maio (8h30), que deve mostrar déficit primário (resultado negativo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros) de R$ 59 bilhões em maio, após saldo positivo de R$ 6,688 bilhões em abril, após o déficit primário pior do que o esperado do Governo Central, além dos dados de desemprego da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do trimestre até maio (9h).

EUA: A inflação medida pelo Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) é o destaque do dia, seguida pelo Índice de Gerentes de Compras (PMI) pelo ISM/Chicago (10h45) e do índice de sentimento do consumidor pela Universidade de Michigan, com as expectativas de inflação em 1 e 5 anos (11h00).

Entre os eventos, o presidente do  Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Richmond, Thomas Barkin, e o membro do Banco Central Europeu (BCE) François Villeroy de Galhau participam de painel em conferência do Banco da França (7h40), e a diretora do Fed Michelle Bowman faz aparição pública (13h00).

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